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BallasCast – Episódio 42 – Mari Armellini: Parte 2

EPISÓDIO 42 – MARI ARMELLINI: PARTE 2.


Senhoras e senhores, ladies and geeeeeeeeeeeeentlemans, madames et messieurs, pokémons e pokemoas, está começando mais um…


BALLASCAST…


MÚSICAA!


Olá, olá, olá, seja unfuck believeblemente bem-vindo ao Ballascast, se você está chegando pela primeira vez, chega mais!


Se você já vem nos acompanhando, chega mais ao cubo!


Hoje eu vou continuar a entrevista que eu estava fazendo com a Mariana Armellini, querida Mari, que é das Olívias, um grupo de humor feminino, incrível…


Ela que é atriz, ela fez novela da Globo, ela fez “É Tudo Improvisoooo… Vamo Improvisáaááá”.


E hoje estará aqui conosco, neste episódio… NOW!


(Música)


ENTREVISTA COM MARI ARMELLINI (PARTE 2).


(Música)


– Você, então você fez atriz, EAD… como é que foi chegar, claro, no teatro tem muito improviso né?


– SIM!


– Você improvisou muito, você fez muita coisa… e você começou as Olívias já na EAD?


– Na EAD! Já na EAD!


– Na EAD você começou As Olívias, que é um grupo foda, começou com as quatro minas fodas, as quatro começaram desde o começo…


– Sim, sempre foi as quatro…


– E aí vocês já começaram… aí você já começou profissional então…


– Foi! Eu me considero profissional a partir do momento que eu entrei na escola que eu larguei a Publicidade, pra viver disso! Então a partir dos 23, 24 anos, que eu me considero profissional, que eu falei “bom, é disso aqui que eu vou viver”, porque eu larguei empregos maravilhosos.


Minha mãe chora até hoje quando lembra que eu larguei a Vivo, porque eu era vitrine de marketing da Vivo. Eu falei “smack”, e fui embora.


– E você… vou fazer uma pergunta que é bem da clichê, dado o momento, mas eu vou ter que fazer que é, porque que você acha que tem pouca comediante, que que acontece… como é que você vê essa questão, sem entrar… eu nem quero entrar muito no clichê do…


– Nem fazer muito do clichê…


– Mas assim, entender o que que você acha da mulher na comédia. Nem do momento atual, da mulher na sociedade assim, o que que tem de difícil de ser mulher comediante assim…


– Eu acho… eu acho que não dá pra fugir da coisa da nossa criação mesmo… a gente é criada pra ser princesa.


– Hmm…


– A gente… acabei de assistir o filme da Mulher Maravilha, que é uma das melhores coisas que eu já vi na vida…


– Olha…


– Porque é foda.


– É mesmo?


– É verdade, eu juro por Deus, porque assim, é um filme, foda-se a história, mas assim, você como mulher se sente eu sinto… eu e a Cris, a gente viu juntas, e a gente falou “caralho, é isso


que eles sentiam a vida toda”. Vocês assistiam esses filmes de super-heróis e se sentiam muito foda o tempo todo…


– Sei, sei…


– E a gente assistia os filmes pra esperar os caras virem buscar a gente de cavalo…


– Ahhh…


– Você… os filmes e as histórias todas, elas eram pra gente ficar quieta… literalmente, tinham algumas que estavam até morrendo… mortas…


– Legal!


– Tinham umas que estavam tipo paradas, mortas, esperando alguém vir pra tirar daquele lugar, e pra te fazer feliz. E as amazonas bicho, sei lá, os primeiros 25 minutos, meia hora de filme, são as amazonas lutando… elas com elas… e você olha e fala “uoooouuu”, e é uma mulher que tipo… é isso, eu vou bancar isso tudo!


Então a gente sempre foi criada pra isso, eu ser por exemplo… relacionamento com a gente, é sempre mais complicado, porque o cara vai ter que entender que eu vou chamar mais atenção que ele na mesa do bar.


Isso vai acontecer… eu vou falar “oi, eu queria chupar o pau do Criolo”, vou falar isso entendeu?


– UAU!


– De cara… e os caras da academia quase morreram…


– UOU, os caras levam um susto!


– Eu falei “bicho”, é, porque eu falo essas besteiras, então quando você é meio tipo… e tem esse lugar do tipo “puta ela não vai saber, ela não é engraçada, mulher não é tão engraçada assim”. As pessoas falam isso, eu não sei porque, eu não sei onde elas não viram a Nair Belo, onde elas não viram a Dercy Gonçalves…


– É porque elas não te conhecem…


– Não, tem tantos exemplos maravilhosos, então eu acho que não dá pra fugir disso, a criação que a gente teve… a gente é…


– Legal. Isso é muito legal porque não passa só pelo momento e tal…


– Não, não, não. Passa, passa… até a gente, eu que sou feminista, pápá-tãrãrã… tem uns momentos que você se vê, questionando, você se vê insegura pra cacete falando “cara, realmente eu não sou engraçada, eu realmente não sei fazer isso… vou deixar os meninos fazerem porque eles sabem melhor”, eu até hoje tenho uns pensamentos assim…


É brigar comigo mesma e falar “não, não, não… peraí que eu vou saber fazer isso, se eu não souber fazer, foda-se o Brasil, porque tá cheio de homem fazendo coisa ruim e ganhando muito dinheiro com isso, e sendo famoso e a gente que sabe fazer não tá fazendo porque é menina”.


– Mari, você foi pra Globo, fazer novela né? Que é muito legal né? Porque “ai, eu não acho isso, eu não gosto disso, a Globo isso mais aquilo, a atriz…”


– Não a estrutura é surreal…


– É um lugar de profissionalismo muito… não tem em lugar nenhum…


– Não… é uma estrutura!


– O que você chegou e falou “uau, eu não sabia que era assim”, o que você achou incrível, quais foram as coisas que “uau”.


– Cara, eu não… “uau” é assim… é uma estrutura surreal, é uma preparação, as equipes são muito… a gente fazia TV né? A gente fazia o É Tudo Improviso, tinha uma equipe incrível e tal, mas a gente que sentava, a gente que fazia os jogos, a gente que pensava… As Olívias a mesma coisa, a gente que criava as cenas, a gente que escrevia.


Você chega lá, bicho juro por Deus, você tem uma carta, uma carta em cena, o cara do… da direção de arte escreveu o texto da carta na carta, você não precisa decorar a carta…


– Sei.


– Você vai abrir, vai ter a carta escrita ali… o cara fez isso, é absolutamente tudo pensado, absolutamente tudo… e você só chega pra fazer, é muito legal, é muito legal.


Então é até uma coisa que eu demorei pra me acostumar, que eu não podia pegar a almogada que caia no chão…


– Pra se acostumar né?


– Porque tem gente que vai fazer isso entendeu? É o serviço de alguém!


– Legal!


– Eu só tenho que tá lá pra fazer, porque eu tenho que fazer rápido…


– Aham, também tem isso…


– Porque eu tenho que fazer em um take, dois takes no máximo.


– Legal. Ao mesmo tempo é muito legal o que você está falando, porque você tem que se concentrar no que é a sua parte…


– Exatamente!


– Como a gente vem do teatro que…


– É uma máquina…


– No teatro as vezes você tem que fazer a luz…


– Exato!


– Às vezes você tem que fazer…


– Exatamente, o figurino…


– Você que tem que escrever a carta, você que tem que ir lá, você tá meia hora, o público tá entrando, você tem que varrer o palco…


– Exatamente.


– Você tem que estar concentrada pra aquilo que você….


– É uma máquina! É uma máquina que tem todas as peças muito bem encaixadas, e você se encaixa em um lugar, e você tem que entender isso… é uma empresa, é uma indústria.


Então assim, elas, eles chamam lá, por exemplo, todos, todas as novelas são chamadas de produtos, “que produto você tá fazendo? Ah eu vou pra tal produto”.


É um produto! Então também essa coisa nossa romântica do teatro, da coisa, não interessa… interessa o número, interessa se deu IBOPE e vai continuar, se não deu…


Então também entender que você é uma peça numa máquina, mas é uma máquina que funciona e muito bem…


– Legal!


– Então eu fiquei bastante feliz e impressionada!


– Legal! E como tudo o que você faz, você mandou muito bem…


– Eu agradeço!


– Seus personagens, é sempre tudo redondo assim, eu acho que isso é muito legal…


– Eu tive muita sorte. Eu ganhei, eu caí num núcleo de um diretor, mas é verdade!


Primeiro que, as vezes que eu fiz teste pra Globo eu não passei, eu fui, eu entrei na novela porque o cara viu um vídeo meu na Internet.


– Uhum…


– Porque é isso… quando eu falo que é na cagada é nesse sentido, se o cara mostrou o vídeo meu pro Rafinha, pro Jorge Fernando, ele não tinha tempo de fazer teste, ele olhou e falou “pode ser essa mesmo”, e ele me adotou, e ele é um cara muito legal porque como ele é ator, antes de tudo ele foi ator… então ele é um cara que sabe dirigir ator…


– Hum…


– O que é uma coisa difícil também…


– Isso é difícil né?


– Você tem que dirigir câmera, tã-nãm-nãm-nãm… mas ele sabe, a gente se deu muito bem de cara, então ele sabe o que falar pra me despertar tal coisa…


E aí eu caí nesse núcleo, e aí ele me ensinou tudo de câmera, os câmeras que você tem que fazer amizade com os câmeras, que aí os câmeras vão te falando “fica mais aqui, fica mais aqui”.


– Legal!


– Porque tem todo um… você vai aprendendo, porque a primeira cena que eu fiz eu fiz pro grande público, ai, eu fiz pro Proscênio, vai tomar banho, cadê sua luz, cadê sua câmera, cadê? Aqui! E você falsea pra cá, e na externa você tem que saber de… porque é uma câmera só e você tem que saber do eixo, você tem que entender o eixo… então é uma coisa que você, não é tão simples.


– Legal!


– Então, mas assim, foi muita sorte.


– Isso é muito legal! Eu acho que você tem uma coisa que é bem bacana assim, que é uma inteligência do ator, que é… porque realmente, eu acho que você, não é só porque você é minha amiga mas tudo o que você faz é muito bom!


– É só porque eu vim aqui, nesse horário, fazer…


– Não é só porque você veio aqui, tá dando entrevista de graça… mas se você fez o Improvável, no susto o improviso você é muito boa, aí você faz “Mulheres Ácidas”, que eu fui assistir no teatro e eu falei “nossa, a Mari é tri boa”, aí faz as Olívias, “nossa, a Mari é muito engraçada”, a Mari faz novela “a Mari é muito boa”, quer dizer, tudo o que você acaba fazendo tem essa, essa… é redondo assim, é muito redondo.


(Música)


– Eu queria já puxar direto pro improviso, que mesmo que você não conta né? Você é mega improvisadora. Como que foi pra você fazer improviso, pra você entrar naqueles treinos, você foi a primeira convidada do Improvável…


– Eu fui a primeira convidada do Improvável…


– Você chegou a fazer a aula que eu dei pros Barbixas…


– Você fez. Eu acho que eu fiz. Eu fiz. Eu fiz sim.


– Você fez o aquecimento no dia e foi lá…


– Fui! Na verdade assim, eu tenho um instinto meio camicase pra algumas coisas, eu sou muito cagona pra muitas coisas, mas tem uns SIMS que eu falo na vida que me levam sempre pra um lugar além assim… graças a Deus.


E aí foi uma cagada assim, tipo o Daniel me ligou um dia, a gente já se conhecia do Nunca se Sábado, que os Barbixas faziam e as Olívias faziam também…


– Sei…


– Eu já tinha feito, eu tinha aula com o Antonio Januzelli na…


– Jano, super mestre…


– Na EAD, que era um mestre! A aula de improvisação dele era uma outra coisa, improvisação de teatro, era outra pegada.


E a Quito, Cristiane Pauliquito…


– Mestra!


– Que é mestre de palhaço, tudo e tal, e a gente fez um Hamlet com ela que era improvisado…


– UAU!


– A gente tinha que fazer, a gente decorava o texto, óbvio que ninguém mexe naquilo, mas as cenas eram, a ordem das cenas, em que cena que ia tal, isso tudo era improvisado.


– Na hora?


– Na hora!


– Olha que legal, essa é uma parte que eu acho muito legal da Pauliquito, vocês ensaiaram, todo mundo sabia tudo…


– Todo mundo sabia as falas…


– As suas falas… mas assim, o que entrar, qual é a hora?


– Porque você, aí você tinha que conhecer muito bem a obra, que a gente estudou muito, a gente sabia quem que ia fazer o quê e aí você se sentia à vontade, você achava que aquela cena cabia naquele lugar…


– UAU!


– E aí você levantava e seu colega tinha que tá o quê? Pronto pra levantar junto e a cena tava decorada, mas a hora que iria vir aquela cena, e se ela ia vir naquele dia, porque a gente tinha duas horas de cena, e o espetáculo ela falou dois dias antes, ela falou “a minha peça tem uma hora, vocês que se virem”.


– UAU! Incrível!


– Então foi muito incrível…


– É um exercício de improviso assim…


– Exato!


– Maravilhoso!


– E o segundo espetáculo com ela, que foi em seguida, foi O Inspetor Geral que aliás, são as que eu mais amo no mundo, o Hamlet e O Inspetor, também era assim, a gente fazia vários, todo mundo fazia vários personagens, as vezes tinha três governadores, dois inspetores tal…


E você… a gente sabia todas as falas, se você entrava três juntos tinham que falar juntos ou tinha que saber o texto junto.


– UAU!


– E também a primeira parte da peça toda, a ordem das cenas improvisadas… então eu vinha com uma certa bagagem disso e eu assistia muito Whose Line…


– Ah legal…


– Eu tinha…


– Você assitia Whose Line, que era um programa de TV…


– Programa…


– Que era um programa da TV americana…


– Da TV… então quando o Daniel falou “é tipo Whose Line”, eu tinha referência…


– Ah legal! Já tinha visto?


– Já tinha visto e muito… eu olhava aquilo eu achava inacreditável. Mas eu, aí eu falei “cara vâmo aí”, eu não achei que ia tá lotado, eu não sabia que ia gravar…


– Sim…


– Eu achei que era uma brincadeira com os meninos, e obviamente foi muito… eu olho aquilo hoje e falo “nossa, que juvenil”.


– Foi muito legal!


– Mas era isso, a gente se divertiu… aí teve a, eu considero você o meu mestre de improviso aqui, porque foi com você que eu comecei e tipo assim, todas as pessoas fodas com quem eu já treinei que me deram aula, você trazia, eram os meninos e você que trazia, é verdade.


Até pra ir pra Colômbia…


– Sim…


– Né? Que a gente tava na merda, vendendo almoço pra pagar a janta, você e o Joca que falaram “não, vocês vão”, eu e a Cris fomos pagas por vocês… pra ter essa bagagem, então sou


sempre, extremamente agradecia ao improviso por causa disso, porque eu cresci muito como atriz.


– Me fala de… eu vou perguntar de improviso, eu perguntei pra todos improvisadores como é que você definiria improviso em uma palavra, não precisa pensar muito, mas assim, uma palavra que você pensa “putz eu acho que…”


– RESPIRAÇÃO!


– Respiração? UAU!


– Porque pra mim é isso…


– Profundo né?


– Profundo é! Não, mas é! Porque eu sempre tive muito a ideia de que você pra improvisar tinha que ser muito rápido, e em geral…


– Very good!


– Uma respirada que você dá, você já pensa, já olha um pouco melhor a coisa e, e vai… porque improvisadores que não respiram, em geral não escutam…


– ISSO! EXATAMENTE! Muito legal!


– Então eu acho que…


– PERFEITO!


– Eu acho que essa bagagem anterior também ela me… e você como foi meu mestre primeiro, Gustavo Miranda, os meus mestres são atores, palhaços ou atores, então tem um pouco essa coisa do respiro.


– Legal!


– Esse improviso que é feito só pela piada, isso já nem me interessa mais…


– Uhum…


– Já busquei muito isso, hoje em dia eu não…


– Legal!


– Eu gosto de contar história!


– Muito legal, porque o respirar o Andy falou escuta né? O respirar é isso, é você ter essa calma pra ouvir seu parceiro, pra fazer uma escolha, pra jogar junto, pra responder o que realmente ele tá propondo e não você querer ficar na sua ideia…


– Demorei muito pra chegar nisso aí…


– É! E é simples mas é mega profundo. Inclusive o Avner Eisenberg, que é o… pra mim é o melhor palhaço do meu tempo…


– Coisa maravilhosa!


– E ele dá curso, ele pede um, dois dias do curso dele, ensinado a respirar…


– SIM!


– O ator a respirar, o palhaço a respirar…


– Porque é isso né? É o ESTAR PRESENTE! Hoje em dia, eu tô… iluminei, eu tô muito, tô iluminada… eu tô muito nessa vibe do, a gente falou bastante disso né? Na nossa vida pessoal…


De meditar, de respirar, é estar presente. O momento presente é uma das coisas mais difíceis da gente, e eu como… ansiosa do jeito que sou e pisciana do jeito que sou, eu viajo muito, eu me distraio muito, e eu sou muito ansiosa, eu vivo muito pra depois…


Então as vezes o mento presente, é só através da respiração.


Não tem outro jeito!


(Música)


– Vamos agora ao momento COMPLETE A FRASE.


Taram-ta-ta-tam….


– Eu sou muito boa nisso… em fazer músicaaaa.


– Uma coisa que eu amo de paixão é…


– PUDIM DE LEITE!


– Uma coisa que eu odeio com todas as minhas forças é…


– COENTRO!


– O dinheiro é…


– MARAVILHOSO!


– Churrasco…


– TEM QUE TER VINAGRETE, QUE É O QUE EU COMO NA REAL, JUNTO COM PÃO!


– Eu sinto muito orgulho…


– DA MINHA IRMÃ, QUE TEVE UM PARTO NATURAL DE UMA CRINÇA DE 3kg e 700g.


– HAHAHAHAHA! Leque pra mim é…


– CAFONA!


– Elegância é…


– BRANCO E PRETO!


– Se tivesse uma criança de 6 meses na minha frente eu falaria pra ela…


– SAI DAQUI!


– HAAHAHAHA! Se eu tivesse uma criança de 12 anos eu falaria pra ela…


– PEGA A CRIANÇA DE 6 MESES E SAI DAQUI!


– HAHAHAHA! Se eu tivesse um adolescente de 15 anos eu falaria pra ela…


– ME LIGA AOS 18!


– AHAHAHAH! Meus amigos de descreveriam como…


– É, ACHO QUE AMOROSA! PORQUE EU SOU AMOROSA… NÃO SOU AMOROSA?


– Sim, muito!


– Sou amorosa…


– Very too mucho, very too much…


Faço um paralelo, fala um objeto para mim produção, por favor…


– Relógio!


– Relógio, da vida e do relógio, quero que você fale uma coisa bonita, tipo “a vida é como o relógio”.


– A VIDA É COMO O RELÓGIO, SÓ ANDA PRA FRENTE NÃO ANDA PRA TRÁS. SÓ SE VOCÊ ESTIVER CAGADO E O RELÓGIO TIVER QUE FAZER AQUELA… MANUALMENTE AQUELE NEGOCINHO.


– Cachorro ou ornitorrinco…


– AH CACHORRO, CACHORRO, COMO EU AMO CACHORRO! ORNITORRINCO EU ACHO QUE É UM BICHO QUE A GENTE NEM PRECISA PRA VIVER…


– Me…


– DIGA UMA COISA! ADORO FOFOCAS!


– Sa…


– PIÊNCIA!


– Merrrrrrrr…


– DA!


– Assssssssssss…


– ZZZZZEITE!


– Mi…


– AU!


– Pa…


– ÇOCA! AI COMO EU GOSTO!


– Você deve…


– DINHEIRO NO BANCO.


– A…


– MOR!


– Sem…


– NHOR!


– Marcio Ballas é…


– MEU AMIGO QUE EU AMOOOOOOO!


– Mari Armellini é…


– AMIGA DO BALLAS QUE ELE AMA! AHAHAHAHA


– Uma, uma, uma música que você gosta! Canta uma musiquinha que você gosta, favorita assim daquelas que vem na cabeça…


– (CANTANDO)… MUSIQUINHA DE VINGANÇA. A-D-O-R-O!


– Música De vingança. De quem é?


– Não sei quem canta, só ouvi cantando. Hahahahahaha!


– SENHORAS E SENHORES, MARI ARMELLINI…HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE


AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH.


– Vocês não viram mas eu tirei um peito…


(Música)


Muito bem, muito bem, muito bem, chegamos ao final de mais um episódio (AAAHHH), mas na segunda feira que vem tem mais (EEEHHH).


E se você ainda não se inscreveu, entra lá no BallasCast que é o grupo que a gente tem no Facebook, muito legal.


Onde eu coloco conteúdo exclusivos, sorteio ingresso, dou coisas pra pessoas que estão lá escondidinhas, ao contrário de você, que não quer entrar e fazer parte da galera.


Não tem muita mensagem, não é insuportável, é bem tranquilo…


Venha lá…


É isso aí! Muito obrigado pelo seu ouvido e sapiência e na semana que vem a gente se encontra por aqui!


Thank you very much…


Nefowhçog hechg


Wrhgv jehgoeçhçer]ge


Ejg lvjethir]


Bye bye!