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BallasCast – Episódio 65 – Buda: O mestre dos jogos (Parte 1)

EPISÓDIO 65 - BUDA: O MESTRE DOS JOGOS (PARTE 1).


Senhoras e senhores, ladies and geeeeeeeentleeemaaaans, madames et messieurs, sommelier e sommelieiras, está começando mais um…


BALLASCAST…


MÚÚÚSICAAA!


Olá, olá, olá, seja gastronomicamente bem-vindo ao BallasCast, pra você que está chegando pela primeira vez, welcome for the hsjhfjhou, pra você que ouve toda semana, seja muito bem-vindo novamente, de novo, outra vez…


O episódio de hoje, eu queria falar de um assunto que me tocou há uns dois anos atrás, e eu pirei, pirei, pirei, que é o universo de jogos de tabuleiro.


Antes que você passe para o próximo episódio, saiba que isso é uma das coisas mais incríveis do mundo, e você se nunca jogou esses jogos novos de tabuleiro, se não sabe direito o que é, se não sabe o que as pessoas estão falando, aguarde… Ouva essa entrevista, porque vai mudar a sua vida… Uau!


E pra falar sobre isso eu chamei ele, que é especialista no assunto… Ele dá aula na GV sobre jogos, inovação, ele dá aula na Miami Ed School, na ESPM, de Game Design, ele dá oficinas recreativas nos Sescs, em escolas, trabalha em universos corporativos, e ele, usa como ele mesmo diz, jogos de tabuleiros para promover melhores convivências entre as pessoas.


Com vocês… Fernando Tsukumo… O BUDAA!!! PALMAAAS!!!


(Música)


– Grande Buda, eu sou seu fã há muitos anos. Queria que você começasse falando para as pessoas o que são os novos jogos de tabuleiro, ou esses jogos modernos, ou não sei como vocês chamam mais tecnicamente, mas explica um pouquinho… O que que é isso aí para o público leigo que está nos ouvindo?


– Fala Ballas, tudo bem? Primeiro, ainda bem que é fã de fã, né? Então… Porque eu também sou seu fã… Mas jogos de tabuleiro, a gente entende como qualquer jogo que vai pra mesa, né? Em inglês eles chamam de Tabletop Games, então a gente traduziu como Jogos de Tabuleiro, e naturalmente o pessoal faz uma distinção entre tabuleiro e cartas, mas normalmente no meio, quando a gente fala de tabuleiro a gente tá envolvendo tudo que vai na mesa, né? É isso!


– O Buda, as pessoas, quando eu falo “Não… Vem jogar jogo em casa”, as pessoas logo pensam nos jogos mais clássicos, mais antigos, Banco Imobiliário, War, Jogo da Vida… Qual que é a diferença dessa nova… Não sei se eles são mais contemporâneos, ou mais, como… Dessa nova era de jogos?


– É tão forte a diferença que eles chamavam de jogos de tabuleiro moderno, né? Eles chamavam a era antiga, de Golden Era, né? Que era onde tinha realmente War, onde realmente estourou, porque realmente não havia outra alternativa, né? Mas aí quando surgiu o Atari e esses outros jogos digitais, que poderia se jogar em casa, eles acabaram tomando muito mais o mercado e acabou caindo muito os jogos de tabuleiro, só que houve uma volta de jogos de tabuleiro no final do século, pra poder ter mais interatividade, eles começaram a pensar mais na experiência do usuário, ou coisas mais modernas, enfim, eles começaram a trazer uma coisa muito mais interessante do ponto de vista de experiência mesmo, que você tem ao jogar…


– Só pra deixar bem claro, não estamos falando aqui de jogos, games online, de jogos eletrônicos, nada disso… Estamos falando de jogos físicos, que se joga a volta… Em volta… A volta, ou em volta da mesa? Não sei português, mas enfim… Jogos físicos, né? É… Nomeie alguns jogos, desses modernos, mais conhecidos da galera.


– Inclusive eu costumo falar que Jogo da Vida, Banco Imobiliário, War, eles estão para os jogos modernos, assim como o antigo Atari está para o PS4! Então esse é o nível de diferença que tem entre uma coisa e a outra… Então o que acontece é que a gente tem uma diferença assim, tão absurda, que quando você vai jogar, você joga e fica assustado com o como é muito melhor mesmo…


– Então, vou falar alguns e no final até a gente pode dar a lista de jogos, mas assim, os que eu conheço assim, Dixit, que é o jogo que eu mais amo no mundo… Que foi o que me introduziu nesse universo…


– Sim, grande clássico!


– É um clássico que é incrível, é um jogo incrível que joga qualquer pessoa, que ele não é um jogo que você precisa ficar horas jogando, você pode fazer ele durar trinta minutos, quarenta minutos… Codinomes, outro jogo… Concept, outro jogo que eu estou adorando jogar… Os jogos mais, que eu joguei com você, Pandemia, 7 Wonders, que são jogos incríveis… E o que eu queria que as pessoas soubessem, é isso, é que assim, existem vários tipos, vários estilos de jogos, tem jogos pra todo mundo, aliás eu queria que você explicasse o que você tava me contando assim, como é que você define tipos de jogos, né? Porque cada um vai para um jeito, pra quem conhece os antigos… Ah, WarWar é um jogo de estratégia, é um jogo que você tem que pensar, que você tem um objetivo e tal, tal, tal… Ah, Banco Imobiliário, um outro jogo que tá todo mundo vendo todas as cartas… Ah, o outro jogo é de dados, como é que é essa classificação que vocês fazem?


– A gente têm várias classificações, né? A primeira classificação mais clara é a de escolas, então por exemplo, esse que você falou, que é o Dixit, ele é da escola francesa, que é uma escola que vem mais de jogos mais psicológicos-sociais, onde você tem, tenta entender a cabeça do outro, em geral tem mais empatia, então com certeza também é dessa escola. O próprio Spot It que é super legal de você olhar coisas e tentar achar coisas iguais, também é…


– Spot It é o Dobble, é o mesmo…


– É o Dobble… O mesmo que o Dobble


– Tá…


– Também são franceses, né?


– Legal, essa é a escola francesa!


– Isso! E de escolas principais a gente tem o Euro e Ameritrash. O Euro, são aquelas que vem da Alemanha principalmente, é uma escola que vem muito daquela coisa do engenheiro alemão, tá? Então são coisas bem estratégicas, onde exige um super planejamento, onde você tem que, muito pouca sorte e você ganha pela competição e não pelo embate direto…


– E a outra é Ameritrash, de americano…


– O Ameritrash é um modo um pouco depreciativo, mas de qualquer modo é um nome que já ficou, né?


– Sim!


– Porque na verdade ele tem um quê de Hollywood, e isso acho que acabou dando essa cara, porque os temas, são zumbis, são guerras, são enfim… Coisas que aparecem em Hollywood tendem aparecer nos Ameritrashs também, e aí eles tem um pouco mais de sorte, tem muito dado, é muito comum ter dado, e também tem muito confronto direto, né? Como a Europa tem um pouco desse tabu com guerra, eles evitam um pouco o embate direto, enquanto que os americanos, eles são um pouco mais confrontativos e eles gostam mais desse ataque direto.


– Tem escola japonesa também? Pra quem não está vendo o Buda, obviamente pelo apelido dele, ele é japonês, gordinho e gente boa…


– Pois é…


– Como o Buda original… Tem escola japonesa também?


– Tem, tem, tem… Tem a escola japonesa que é uma escola de micro games… É, esses jogos são, foram muito bem moldados, não foram eles que criaram, mas foram muito bem moldados por eles, porque… O que acontece? Se você pensar como é que é a sociedade japonesa, as casas são muito pequenas, eles tem muito pouco tempo pra brincar, pra jogar, e cabem poucas pessoas nas casas, então geralmente são poucos jogadores. Os jogos são pequenininhos, são, o tamanho de um deque de cartas as vezes, e poucos elementos, são as vezes 16 cartas, tem um belo jogo que eu acho que… 16 cartas que dá uma baita de uma diversão, então a marca deles é que eles entregam muito com muito pouco…


– Love Letter é japonês?


– Love Letter é tipicamente japonês e o autor é japonês.


– O autor é japonês! Ahh… Então pra você que tá ouvindo, depois no BallasCast, que o grupo que a gente tem no Facebook, eu vou deixar essa lista de jogos pra quem quiser olhar, comprar, sapiar, vocês tem que comprar algum desses jogos, porque…


– Tem que…


– Tem que… Porque é muito legal! Eu queria ir agora pro, pra filosofia, pro que tem por trás, é, porque assim, me interessa, os jogos sempre me interessaram em muitos aspectos… Primeiro deles é diversão, de fun, segunda coisa é que você se reúne com os amigos e senta e joga, o terceiro deles é que você, mesmo adulto, né? Porque a gente associa primeiro, muita gente ainda associa os jogos a uma coisa infantil, criança…


– E não é!


– E não é! E segundo, muita gente que eu convido pra jogar jogo em casa, porque a gente faz várias jogatinas aqui em casa, o Casé, que é meu amigo, que é apresentador da MTV das antigas, que faz um monte de programas, um cara muito bacana, eu convidei ele umas 70 vezes pra jogar jogos, e ele sempre esquivava… “Ah, hoje não posso”… Até que um dia ele falou “Ballas eu vou falar a verdade, eu não gosto de jogos, eu não gosto, eu não sei”, eu falei “Casé, vem um dia, joga. Eu prometo pra você que eu nunca mais convido você na vida, se você não gostar”… Aí a gente fez uma rodada de Dixit, ele veio, ele amou, e agora vira e mexe “Ballas, quando vai ter Dixit”. Então, você vê que é uma coisa que as pessoas não entendem, não sabem, por isso que a maior parte das pessoas acham que não jogam porque associam àquelas jogatinas enormes, não que eu não goste dos jogos antigos… Eu sou mega fã de War, Banco Imobiliário, eu gosto, sigo gostando dos Golden Games, mas enfim… Eu queria falar um pouco do que que você vê, como estudioso do negócio, o que que tem por trás do jogo? Por que que é bacana, desde uma criança jogar, eu tô trazendo muitos jogos pros meus filhos, muito mesmo, e eu tô vendo a loucura que é, quando o moleque fica ali em volta da mesa, sai do celular e se coloca numa mesa, até o adulto assim… O que é que tem por trás dos jogos, Buda?


(Música)


– Tem um biólogo, chamado Marc Bischoff, que ele estuda basicamente brincadeiras e coisas, só que em animais, né? E ele trás uma coisa que vale muito, acho que pra nós, animais humanos, que ele fala “brincar é se preparar para o inesperado”, né? Então assim, um baita de um aprendizado que você tem, é você ver que você está gerando repertório, de estratégias, de formas de enxergar alguma coisa, de criação de hipóteses, de uma série de estratégias que vão te preparar pra vida, e que são muito importantes, né? Então a gente também tem, e não por acaso, quase todos os pedagogos, grandes teóricos em pedagogia, é muito raro… Estou sendo extremamente conservador, mas eu acho que não existe nenhum pedagogo que não fale de brincadeira, porque em todos eles, eles reconhecem a importância de se brincar, né? E a gente sabe… A gente sabe quando o filho vai brincar e ele volta todo sujo, a gente fica todo feliz porque a gente fala “Poxa, ele tá crescendo, tá se desenvolvendo”, não é à toa que o OMO caiu em cima disso, né?


– Uhum… Perfeito…


– Porque brincar faz e isso motiva todo mundo, então a gente sabe intuitivamente que isso é importante, agora o que precisa mais é a gente tomar consciência pra poder realmente incorporar isso, né?


– Você falou de brincar e voltar sujo, né? Meus moleques voltam sempre imundos, meu amigo me contou uma história que ele estranhava que a filha dele nunca se sujava, nunca se sujava e aí ele foi estudar na escola, digo, entrar na escola e ver, e ele descobriu que lá quando eles faziam as brincadeiras de pintar e tal, eles encapavam as crianças, colocavam umas capas, alguma coisa, pro moleque não sujar, pra não sujar a roupinha tal, tal, tal… Olha que absurdo! Tanto que ele mudou de escola logo, rapidinho, no dia seguinte, ele falou “Nossa, agora que eu vejo meu moleque sujo, loucamente”, gente que loucura, eles encapavam meu filho pra não ter… É uma loucura, né? Uma loucura!


– Mas é engraçado, ontem mesmo a minha esposa desceu a escada e trouxe a camiseta do meu filho e falou assim “Olha a cor da camiseta do seu filho”, e você olha e fica feliz, né? É incrível mesmo…


– Dá uma alegria, né?


– E assim, ela é professora também, e ela tem um caso de um menino que uma vez caiu, machucou o joelho e ela foi falar pro pai, né? Toda preocupada que o pai ia achar ruim e tudo, e ela viu que era um menino absolutamente inteligentíssimo, ia em um monte de museu, mas não brincava muito… E aí quando ele viu que o filho machucou o joelho ele falou “Nossa, que incrível… Obrigado” então é muito isso, né?


– Que ótimo!


– Exato!


– Fala uma coisa que você falou outro dia que eu ouvi, que eu achei muito interessante, que eu… No inglês eles falam to play, que é uma palavra bem mais abrangente, aqui a gente fala brincar, mas o brincar está associado ainda com criança…


– É, em português é uma das únicas línguas, eu acho que encontrei só uma outra língua, não tão grande assim, onde se difere o brincar do jogar, né? É se você for pegar em várias línguas, então é play, em japonês é asobu, em francês é jouer, em alemão é spielen, então tem uma série… Todas as grandes línguas que, ocidentais pelo menos, que eu conheço, não tem essa distinção, né? Existe uma pequena diferença entre brincar e jogar teórica, onde você tem o jogar um pouco mais estruturado do que o brincar, né? Mas essencialmente a motivação é a mesma, então o que eu acho que o que acaba sendo o lado ruim disso, tudo tem um lado bom e ruim, mas o que acaba sendo o lado ruim disso é que a gente acaba tendo uma distinção que brincar é de criança e jogar é de adulto, então eu posso fazer as duas coisas…


– Sei…


– Eu NÃO posso fazer as duas coisas… E na verdade, quando você tá jogando, você tá brincando, né?


– É, meio bullshit isso, bobagem! E eu, engraçado você falando, porque quando eu faço os workshops de improviso, eu trabalho muito com jogos de improviso, né? Que é jogar, brincar na aula… E a aula praticamente é uma aula de jogos, né? E aí quando acaba muitas pessoas relatam assim “Nossa eu não brincava assim desde que eu tinha 10 anos”, “Nossa, faz anos que eu não fazia uma brincadeira”, e é muito louco, porque pra gente que joga muito, brinca muito, desde esses jogos de tabuleiros até esses jogos de improviso que faz anos que eu trabalho tal, tal… Quando eu ouço as pessoas me darem esse feedback eu falo “Nossa, é verdade”, adulto para de brincar, para de jogar, começa a achar que é sério, começa a achar… Aí tem medo de errar, aí eu dou um desafio, e esse é muito interessante, porque eu dou as vezes, o mesmo jogo pra criança e pro adulto… A criança se dar um jogo ela sai jogando, o adulto, ele fica “Só uma coisa”, levanta a mão “Ah, mas assim nesse momento”, “Ah, mas pode”, “Ah, mas você não falou”…


– Vai e faz né, pô!


– VAI! Vem jogar, mano! Depois você entende, as vezes eu falo “Faz sem entender”, porque é isso, né?


– É! Eu acho que vai além disso que você fala, que certamente é o principal, eu acho que tem uma coisa paralela aí que é assim, as pessoas não se percebem brincando. Elas brincam o tempo todo e não se percebem brincando, então eu falo muito daquela coisa de você andar na rua sem pisar na risca… Você tá brincando e você nem percebeu, né?


– Você tipo atravessar na faixa que nem…


– Exato! E você tá andando num lugar cheio de pedras de mármore…


– Ah sei…


– E você não pode pisar na risca, né?


– Sei…


– Você brinca… De vem em quando eu me pego fazendo isso, sem querer,  né?


– Sei…


– E as pessoas não percebem assim, coisas de segurar a respiração enquanto não acabar o túnel, né?


– Sei…


– Então todas essas coisas que a gente faz, acabam sendo brincadeiras que a gente faz, simplesmente pelo desafio, pelo divertido, né? E de vez em quando você não percebe que você  tá fazendo isso, né?


– É! E você falou “a gente faz”, porque você tá dentro desse universo, mas eu acho que o adulto, boa parte dos adultos não faz mais…


– Tá…


– E é isso que eu também, quando falo sobre criatividade, percebo que é uma das coisas que a gente vai deixando, vai achando que é sério, vai achando que não pode, essa coisa que você falou que é muito legal… “Só pode pisar na azul”, e de repente, do nada… Então pá! E eu mesmo que trabalho com isso, vira e mexe dá um pensamento assim… Mas se você vai e entra, faz, ou se você faz como exercício, ou se você brinca sozinho, ou se você costuma entrar nisso, você vai mudando sua cabeça, seu corpo, seu coração e a vida vai ficando mais leve e divertida e bacana e legal, né?


– É verdade! E inclusive, eu mesmo, quando fui fazer curso de improviso pela primeira vez…


– Ah, você fez, né?


– É, eu fiz! Eu fiz com você depois, mas eu tinha feito antes com a Gabi e o pessoal, e eu fui fazer, eu cheguei assim no final da primeira oficina, eles pediram uma frase, uma palavra… A frase que eu dei é muito representativa disso, eu falei “Liberdade de quem nunca soube que estava preso”…


– Uaaaaauuuu!


– Então isso é, isso é um símbolo de coisa que talvez eu não estivesse brincando mesmo o suficiente, e estivesse me travando demais, então isso é muito legal também…


– Liberdade, fala de novo…


– Liberdade de quem nunca soube que estava preso!


– LIBERDADE DE QUEM NUNCA SOUBE QUE ESTAVA PRESO!


– Bonito isso, né?


– Bonito! A gente vai terminar essa primeira parte da nossa entrevista com o Fernando Tsukumo, palmas!!!


(Música)


Muito bem, muito bem, muito bem, chegamos ao final de mais um episódio (AAAHHH), mas na segunda feira que vem tem mais (EEEHHH).


E se você ainda não entrou no BallasCast, que é o grupo que a gente tem no Facebook, entra lá! Lá eu vou colocar a lista dos jogos que a gente falou agora, vou colocar outras referências, vou colocar a página do Facebook que é do Buda, que chama-se “Sua Vez”, pra você conhecer, se você não entrar lá também você pode conhecer, porque você é free, livre!


E sendo assim vamos ao nosso momento merchand…


“Ballas, eu fiquei muito interessada nesses jogos pra comprar pra mim, para os meus filhos e para toda a minha família, mas eu não sei onde achar isso, onde é que eu posso encontrar?”


É fácil! Existem várias lojas de jogos e eu vou dar indicação de uma que é muito legal, do meu amigo Osmar, que chama-se caixinhaboardgames.com.brcaixinhaboardgames.com.br


É isso aí, muito obrigado pela sua presença, pela sua audiência, pela sua jogaciência, e jogue, jogue, jogue muito, compre jogos, compre jogos com seus amigos, compre jogo com suas duplas, compre jogos com suas famílias, mas jogue.


Saia do computar, saia do celular! VAI PRA MESA JOGAR!


And thank you very much!


Shsgçk oehio


Çqjer çgjeogj


Wrkj etpoejgtvo


Çwej rgejt


Bye bye!