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BallasCast – Episódio 77 – Entrevista com Felipe Anghinoni (Parte 2)

EPISÓDIO 77 - ENTREVISTA COM FELIPE ANGHINONI (PARTE 2).


Senhoras e senhores, laaaadies and geeeeeeeeentlemans, madames et messieurs, recepcionistas e recepcionistos, está começando mais um…


BALLASCAST…


MÚÚÚSICAAA!


Olá, olá, olá, seja enfurecidamente bem-vindo ao BallasCast, obrigado pela sua orelha, aqui junto conosco…


Quem for de São Paulo, não esqueça que eu estou em cartaz – é um mantra aqui – venha lá no Teatro Eva Herz, com o meu espetáculo solo “Bagagem”, que está muito legal, é um solo absolutamente novo, e se você estiver em São Paulo, se você for de São Paulo, se você conhece alguém de São Paulo, venha, porque está muito legal.


E hoje continuamos a segunda parte da nossa entrevista com ele que é demais, pra quem ouviu a primeira entrevista sabe que é muito foda mesmo.


Ele é o fundador da Perestroika, que é uma escola que começou lá em Porto Alegre… Tem em São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, tem até em Portugal, e agora especialmente para os seus ouvidos o nosso convidado de hoje, Felipe Anghinoni… PALMAS!!!


(Música)


 


Entrevista com Felipe Anghinoni – Segunda Parte.


(Música)


– E aí é isso… O bilhete para a namorada, uma coisinha… Cada coisinha que a gente faz a gente vai treinando a pura, e aí quando vem uma necessidade “Opa, temos um problema para resolver, tá… Agora eu estou treinado e vou tentar imaginar soluções que nunca foram vistas para esse problema”


– É, você fala isso e uma coisa que tem muito a ver com o improviso, que a gente treina os princípios, treina o que você chama de criatividade pura, a gente faz ensaios, nem ensaios, né? A gente chama de treinos, a gente brinca, joga junto, faz coisas, tal, tal, tal… Para quando chegar lá na hora você está pronto para fazer a coisa acontecer.


– Claro!


– Então é legal isso que você está falando, porque você está falando de treinar, né? A minha pergunta para você, você já respondeu, mas eu queria que você falasse mais… Você então está dizendo que você acha que ela é treinável, né? Porque uma coisa que eu me deparo muito é com gente que fala “Ah Ballas, eu não sou criativo”, e dá vontade de dar um soco, né? Porque assim, não tem esse papo de “não sou criativo”, o que tem é que você deixou talvez de exercitar o seu lado criativo…


– Perfeito!


– O que que você… Como é que você vê isso?


– Eu concordo com isso, eu acho que é treinável, a forma de se chegar ao desempenho é treinando… Claro que a gente pode estudar, ter base para melhorar essa técnica e tal, mas o principal é treinar… E cara, é isso, né? É que nem eu falar assim, “Eu não jogo bem futebol”, porra, mas você treinou, tu joga? Não! Se eu ficar um mês treinando três chutes por dia no final desse mês eu vou estar chutando melhor do que no começo…


– Sim! Total!


– Né? Faz isso ao longo de anos, vai estar melhor… E aí pode ser uma pessoa que esteja melhor ainda… Mas até isso cara, se a gente olha ali as histórias do Pelé, a história do Messi, a gente ouve que esses caras treinaram mais que todo mundo…


– É, né? O cara fica depois do treino…


– Fica depois do treino… O Messi volta antes das férias, fica lá no Barcelona e fica treinando… É coincidência? Não sei! Pode ser que sim, pode ser que não…


– É… O Cristiano Ronaldo falava isso, que ficava treinando depois e tal, tal, tal e agora ele é um puta batedor, o Oscar também, que alguém fala isso, que eu não… Chamam ele de “mão santa”, que é quase uma sacanagem, porque ele treinava mil arremessos por dia de treino…


– Sim…


– Então cara, não é que a mão é santa, é que ele treinou para cacete…


– Calibrou, né?


– É! Calibrou e fez a coisa acontecer! Você já deu alguns pequenos exemplos, mas assim, o que que além de fazer a Perestroika, ser meu aluno, digo assim, cursos específicos… Como é que você imagina que se treina a criatividade?


– Cara, eu acho que é encontrando essas brechas no dia a dia, os exemplos que eu dei, estou recorrendo à eles, mas o bilhete para a namorada. Tem um amigo meu que uma vez pisou na bola com a mina dele, deu problema, deu estresse e ele queria se desculpar e ele entregou para ela uma caixa, e nessa caixa estava escrito “mil desculpas por ontem”, digamos assim… Aí abri a caixa tinha mil pedaços de papel escrito “desculpa” em cada um deles… Então é um exercício, ele podia ter escrito uma carta só “Me desculpe, não vou cagar de novo, mas te amo”, sei lá… Tem um restaurante, a pessoa pode entrar no banheiro e ser um banheiro branco com assento branco, tudo limpinho, ou pode ter um escrito, um coração escrito com batom no espelho dizendo “nossa, como você está lindo hoje”, né? Então eu acho que é exercitando essas pequenas coisas… De novo, aniversário para mim é um exemplo, até nome de filho seria um exemplo, né? Se eu fosse montar um curso que fosse desenvolver isso, e eu tenho intenção de fazer isso, porque assim… Tá… Venha treinar criatividade, porque é que nem também a pessoa falar assim “Ah, vai perder peso”, o que que ele tem que fazer para perder peso? Cara, todo mundo sabe que é fazer exercícios e se alimentar melhor, né?


– Ser saudável… É…


– Assim, vou comer sorvete ou não vou? Não vou! Só que o difícil é colocar em prática…


– Sei…


– Então eu acho que a base é muito simples, mas se eu fosse montar um curso disso o que eu faria era isso. Vamos fazer o tema do seu próximo aniversário, e a pessoa vai começar a pensar… “Ah, vai ser aniversário festa a fantasia”, errado. Não pode ser! “Ah, vou fazer a festa de aniversário com tema casino”, não pode ser… “Ah, vou fazer a festa de aniversário com o tema que é tal, tal, tal”… Ah, legal, como é que vai ser o convite, né? E exercitando isso numas coisas simples assim…


– Legal, você falou uma coisa que eu faço esse exercício na aula de criatividade, que é spoiler aqui, que é montar uma festa, mas não é de aniversário… Mas é bem parecido nesse sentido, montar uma grande festa de Réveillon, uma grande festa tal, tal, tal… E o grupo tem que fazer coletivamente, e acontece exatamente isso que você falou, você fez uma coisa que não tem a campainha do “não”, mas legal, poderia ser isso… Mas o que mais? O que mais? Que vai trazendo, trazendo, trazendo… É, exatamente para o cara entender que aos poucos, né? Cada vez mais, ele pode ir muito mais longe, e é o que você falou também, né? Que é… Eu acredito nisso, na prática diária, é uma coisa que as pessoas também me perguntam e mesmo quando vão fazer meu curso, ou fazer um curso no fim de semana, você não vai sair do curso criativo, não é isso, né? É uma questão, acho que de primeiro abrir a cabeça, eu acho que são passo, né? Primeiro acreditar que você é criativo, depois abrir a cabeça para isso, depois aos poucos ir praticando, até que uma hora isso vai estar tão orgânico que nem você vai perceber, que é o que falou… De repente você no seu dia a dia lá na agência, você fez o soneto, mas provavelmente você não pensou “Ah, vou fazer uma coisa criativa”…


– Não… Já está dentro!


– Já está tanto no seu ser, né? Que você acaba fazendo e isso vai impregnando a nossa vida, né?


(Música)


– Outra coisa que eu ia te perguntar e que tem um pouco a ver, né? Você também trabalha no universo corporativo, eu faço muita empresa e eu vejo isso, né? O que que você vê nas empresas, porque assim, eu dou muita aula de criatividade, a minha chama “Improviso e Criatividade”, então não é, é o que o improviso pode trazer para você ser mais criativo, mas ainda assim eu vejo que as empresas falam muito, mas ainda praticam muito POUCO… Falam muito mas praticam pouco… Como é que você vê isso assim, dentro desse mundo corporativo, o que que você enxerga nas suas andanças, ou talvez, ou não, ou talvez você não concorde… Como é que você vê que a galera está?


– Ah, eu concordo cara, eu acho que no universo corporativo tem muito disso… Eu trabalhei, eu acho que não dá para eu dizer que eu trabalhei dentro do universo corporativo, mas eu trabalhei numa órbita muito, muito próxima dele, que é agente de propaganda, que presta serviços para essas pessoas.


– Sim… Sim…


– Então primeiro, eu vou lá, eu tenho reunião com a pessoa de marketing, de comercial, de não sei o que, tal… Entro nas empresas, vejo aquelas salas cheias de baias, que parece Gilbert mesmo, né?


– Sei…


– E além disso, influencia a gente que está prestando serviço, que é uma área um pouco mais, realmente mais informal… A área, um agente de propaganda e departamento de criação, gerente de propaganda, é mais informal, é mais leve, mas ainda assim está operando para aquelas pessoas, né? Então eu acho que tem uma cultura, que é o jogar para não errar, que é diferente de jogar para acertar, certo?


– Fale-me mais sobre isso…


– Então cara, eu acho que daí tem duas coisas, primeiro, pô a empresa está lá, é grande para caralho… Pega uma Unilever por exemplo, aí eles tem lá a embalagem do sabonete, e aí tu fala assim “Ah, tive uma ideia para mudar aqui a embalagem do sabonete”, puta cara botar uma frasesinha na embalagem do sabonete é um puta trabalho, que eles tem parar a máquina, perdem produção de não sei quanto tempo, tem que mandar botar o outro clichê, não sei como é que é esse negócio… É complexo mesmo… Então, essas empresas se utilizaram num nível estrutural, racional tão perfeito que assim cara, “Vamos manter a máquina funcionando”, e quando vem alguma coisa de mudar é uma coisa que puta, “Ah, mas a gente vai parar, a gente não sabe se isso vai dar certo ou não”. Ao mesmo tempo quando a gente olha as pessoas que crescem nas empresas, pessoas que são altos executivos, tipo presidente, vice presidente, tem umas pessoas que tu nota que elas souberam  dentro desse sistema inovar mesmo, e fazer umas coisas ousadas, sabe? E aí tem todo um negócio de inovação, vai empresa… E os caras querem falar de inovação, e conecte-se e fase de inovação, meu, tem vários teóricos de inovação de estruturação de inovação, e para mim, de novo para mim, inovação é uma coisa muito simples que é coragem.


– INOVAÇÃO É CORAGEM?


– INOVAÇÃO É CORAGEM!


– Oh, boa essa, hein?


– Inovação é coragem… Inovação é o seguinte, inovação dentro da palavra inovação tem uma coisa que é nova, que é novidade, que é uma coisa nova… Que parece ser a mesma coisa que criatividade, mas não é. Então tem uma coisa nova ali, que pretende dar mais resultados e melhorar o desempenho. Se ela é nova ela não foi testada naquelas condições, se ela não foi testada, quando a gente coloca em prática tem um risco. E esse riso pode ser calculado nas teorias que pode dar errado. E aí numa estrutura que é feita para não errar, que é feita para a manutenção do sistema, puta, lutar contra todo esse sistema e falar “Não, nós vamos fazer um negócio e tem o risco de dar errado”, “Não, mas como assim…”


E aí falta coragem, e as pessoas vão… “Olha só, eu quero ser inovador, eu quero que a minha empresa seja que nem a Apple“… O Steve Jobs… Quando perguntam quem é o inovador, a resposta mais óbvia que vem é, o Steve Jobs…


– É a primeira!


– Primeira… Elon Musk, sei lá… As vezes uma pessoa pode até dar um exemplo de Nelson Mandela. Eu não sei se é um exemplo claro assim, mas poderia acontecer. E para mim é isso, se a gente vai ver a história de vida de qualquer uma das pessoas, ou da maioria do que as pessoas dizem inovadores, cara, Steve Jobs… Sabia que o Steve Jobs tomava ácido uma vez por semana, sei lá quantas vezes na faculdade, largou a faculdade, vendeu a primeira leva de computadores, sem saber como que ele ia fazer para entregar, então tinha até uma irresponsabilidade, ele fez tudo isso… Tu faria essas atitudes aqui? Porque tu entende que o mesmo Steve Jobs que inovou lá, ele tomou decisões que não é jogar para não errar, largar a faculdade, puta que pariu, você vai largar a faculdade para fazer o quê? Para ficar tendo aula de caligrafia? Mas então teve uma coragem ali… Vai pegar a história do Elon Musk, deve ter alguma coisa assim, vai pegar a história do Nelson Mandela… Meu, ele pegou e ficou não sei quantos anos preso, vinte anos preso, vinte e tantos anos preso, não sei exatamente, puta… Ele foi contra o sistema, ele foi uma figura de luta política, tu teria coragem de ser um lutador político? Ah, Gandhi… Tá, Gandhi abriu mão de tudo e falou “Não, não vou guerrear, vou ficar aqui, vou fazer greve de fome, vou ficar só com a minha roupa do corpo”, tu teria coragem? Então olha como as pessoas que são inovadoras na prática…


– Sei…


– Né? Na aplicada, na criatividade pura, na coragem pura, eles também demonstraram. Então se tu é uma pessoa que tem medo de tudo, que é cagão, que não quer errar, que não quer falar lá com os chefes e “Não, eu sei que é arriscado. Não, então tá, eu me arrisco, se der errado eu saio da empresa”, sabe? E comprar as brigas, não acontece… Eu acho que é isso que rola em grandes corporações assim…


– Muito bom isso! E você pode tomar um ácido por semana que você pode vir a ser um Steve Jobs… Olha essa informação, você…


– Cara, eu não quero fazer apologia ao uso do ácido, mas o que eu quero dizer é o seguinte… Que tomar ácido uma vez por semana, não quer dizer que vai dar tudo errado.


– Sim… Tá, tá!


– Pelo menos algumas… Alguns bons exemplos a gente tem aí na história do mundo para…


– Sei, sei… Sensacional, muito legal isso porque você está falando de coragem, que é uma coisa, quando eu te perguntei das empresas acho que tinha muito a ver com isso, né? A gente… E é difícil mesmo, né? As vezes a coragem não é porque tem um esquema muito grande, porque a empresa é muito grande, porque o departamento é muito grande, porque as vezes a hierarquia é difícil, né? Outro dia me contrataram numa empresa e disseram “Não, a gente quer que eles sejam criativos, mas não muito, né?”


Então putz, não muito… Como é que um diretor desse vai ter um time criativo? É muito difícil, né? Então gostei dessa definição. Você, quem que você… Você falou alguns que o público cita, tem alguém que você fala “Puxa, esses caras são os caras que eu acho que são criativos, inovadores”, principalmente saindo do mainstream assim, ou tem gente que você andou pesquisando, que fontes que você, tem alguma coisinha assim que o cara “Putz, me interessa muito, eu quero ir atrás disso”, desse, ou daquilo, dessa fontezinha?


– Ah cara assim, eu não tinha essa resposta pronta na ponta da cabeça, e talvez se eu pensasse mais algum tempo eu teria, mas eu vou te dizer o que que veio na cabeça e surgiu enquanto você fazia a pergunta…


– Boa!


– Para mim veio o Led Zeppelin e o Red Hot Chili Peppers.


– Uau! Dois de música…


– Dois de música…


– Porque eles especificamente?


– Cara, acho que são os caras que assim… O Led Zeppelin é foda, né? Não sei o quanto tu conhece, não sei quanto a audiência conhece aí, mas se a gente pega o que estava rolando de música até eles, pega até o último álbum que os Beatles tinham lançado antes deles surgirem, e ouvir a ultima faixa do ultimo álbum, e ouvir a primeira faixa do álbum do Led Zeppelin, tu nota assim, “opa, o que que aconteceu aqui?”


Que eu acho assim, é mais ou menos a mesma coisa que os Beatles fizeram, o que que tinham antes de música antes deles, eles começaram a tocar, e pum, veio outro negócio, o Led Zeppelin primeira música já é uma pancada e já ouve baixo, e já ouve a bateria toda desconstruída, que é os caras que, o Jimmy Page já era guitarrista conhecido, já tinha tocado numa banca grande, e poderia falar, “Não, vamos manter aqui. Vamos manter aqui, vamos seguir os Beatles, vamos fazer uma coisa mais ou menos aqui… Vamos manter o status quo“, e os caras foram lá e fizeram um negócio totalmente diferente, totalmente diferente do que se esperava, totalmente experimental e aí entra o fator que eu acho que tanto deles como do Red Hot Chili Peppers, tem uma questão, que eu acho que na criatividade é sonegada, que é a disciplina, né?


– Ah, legal…


– São uns caras muito disciplinados, o Flea é locão, locão, locão… Bizarramente, tu olha para o cara no palco e “Nossa, o que é isso”, e o cara ensaia pra caralho, é um puta músico, teve formação clássica, e toca trompete, o pai dele era músico também. Até o Anthony Kiedis é um cara que tem disciplina, não que nem o Flea, então acho que entra para mim esses dois fatores assim, os caras se expressam, né? Está ali uma expressão deles traduzida em música, os caras são corajosos, “Não, vou fazer aqui esse som que ninguém faz”, as primeiras músicas do RHCP são muito experimental, muito assim, dava pra ver que os caras estavam falando assim “Não, não… Nós vamos fazer o que ninguém faz”, né? Inclusive se a gente pega os vídeos dos primeiros clipes e das primeira apresentações deles em programas de TV a cabo da Califórnia, a gente vê os gurizão assim, “Não, vocês nunca vão ver o som que nem o RHCP, por que nós somos… E você vai ver”, e começavam a falar lá, o Anthony Kiedis, com uma postura muito “tão nos achando”, mas a certeza, era a convicção que eles, ninguém fazia o que eles faziam… Então um, o experimentalismo, disciplina, o experimentalismo, a expressão e a coragem de experimentar…


– Disciplina…


– Eu falei experimentalismo, mas não… É disciplina, expressão…


– Expressão…


– Ou seja, tem ali eles se manifestando através da música, e coragem…


– Uau… E coragem… Muito legal! Para terminar esse episódio, cantará uma parte do Led Zeppelin ou do Chili Peppers, a primeira música que vem na cabeça, que eu vou cantar junto com você.


– Tá…


– A capela… Pela primeira vez… Valendo!


– Putaquepariu… Fiquei nervoso… Vamos lá…


– Só para dar um final tosco assim… –


Vamos lá…


(Música)


E assim, tosqueiramente, LedZeppelidamente termina o nosso termina o nosso episódio de hoje NOOOOOW!


Muito bem, muito bem, muito bem, chegamos ao final de mais um episódio de hoje (AAAHHH), mas na segunda feira que vem tem mais (EEEHHH).


E se você quiser saber mais da Perestroika, entra lá no site deles, tem vários cursos muito incríveis e muito legais, e também no BallasCast, que é o grupo que tem lá no Facebook, pede a sua aprovação lá que eu te aprovo. Lá eu vou colocar mais informações da Perestroika


Just for you, because you are the world…


Skrngpijór


~sjgõjrõgrjhóne~hoj


Sfsjrgoñróghosr´nóshgr


Fikrmgl,h,kehdwbf


Mkwnfkn,.snlqhpmgçkdqh


Fwngçng~hçneith


Bye bye!