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BallasCast – Episódio 82 – Rodrigo Geribello (Abre Aspas)

EPISÓDIO 82 - RODRIGO GERIBELLO (ABRE ASPAS).


Senhoras e senhores, ladies and geeeentlemans, madames et messieurs, paisagistas e paisagistos, está começando mais um…


BALLASCAST…


MÚÚSICAAA!


Olá, olá, olá, seja super poderosamente bem-vindo ao BallasCast. Para você que está chegando pela primeira vez, welcome!


Para você que me acompanha semanalmente, re-bem-vindo! Todas as segundas feiras está aqui, juntinho comigo, é um prazer inenahagen!


Temos hoje um convidado muito bacana, ele é meu amigo pessoal há muitos anos, ele é pianista profissional, ele é músico improvisador, ele é explicador profissional, ele é sócio da Abre Aspas, uma empresa de comunicação, e foi ele, a pessoa que me ajudou a transformar a minha palestra, que era uma palestra, digamos assim, fun, uma palestra que era divertida tal, numa palestra que tivesse conteúdo, que eu pudesse mostrar nas empresas, que eu pudesse falar de verdade para o mundo. Ele me ajudou a fazer o meu TED também, então ele é corresponsável pelo meu TED que está no ar, então recebam com uma salva de palmas…


RODRIGO GERIBEEEELLLLOOOO!!!


(Música)


Entrevista com Rodrigo Geribello.


(Música)


– Jerry, Jerry, Jerry It’s a pleasure to be here! Rodrigo Geribello, eu queria começar do começo! Porque você faz um monte de coisas, e eu queria que as pessoas conhecessem você e seu trabalho, eu queria começar falando sobre o seu TED. Você foi convidado para fazer um TED, e o tema do seu TED, qual que foi?


– O tema do meu TED? Eu que decidi, né? Mas foi “Ser entendido”.


– Ser entendido?


– É! Como ser entendido.


– E que que você, porque que você chegou nisso, o que que você falou ali? Resume para nós!


– Cara, quando eu fui… Quando você é convidado para fazer o TED, você fala “Eh! Que legal”, e logo depois você fala “Ferrou”, para não falar outra coisa…


– Para não falar “Fodeu”


– Então, foi todo um processo de você, é um processo de você rever sua vida, e aí eu falei muito sobre uma ferramenta que a gente usa, que é a escala de entendimento.


– O que que é a escala de entendimento?


– A escala de entendimento é uma ferramenta para você olhar para o seu assunto e entender a distância do seu entendimento para o entendimento da pessoa que você vai falar.


– A distância do seu entendimento…


– É…


– Para a distância da pessoa que você vai falar…


– É! Se você, por exemplo, é o especialista num assunto, mas você tem que ter na sua cabeça que a sua audiência pode nem saber do que você está falando…


– Legal!


– Então você precisa alinhar essa linguagem. Então é uma ferramenta de, para ajudar exatamente na linguagem. A gente, o explicador vai sempre perceber que ele sabe mais do que o outro.


– Legal! Resume essa escala… Ela tem sete níveis?


– Ela tem sete níveis, tem um que é fora, que é o Desconhecido, que é o nível 0. E aí ela começa… O Atento, Interessado, Convertido, que é quando experimentou e gostou… Aprendiz, que é começou, gostou tanto que começou a estudar… E aí passa um tempão, aí vira Especialista… Passa um tempão, e aí vira Mentor… E aí tem outro, que está fora da escala, o último, que é o Mestre, que você não se coloca nesse nível, as pessoas que te colocam lá.


– Legal! Isso é muito legal para você que está ouvindo, que apresenta qualquer coisa. Porque as vezes a gente esquece, disso que eu aprendi muito com você, né? Assim, é do outro. De entender quem é esse outro, porque é diferente quando você vai fazer uma palestra para gente da sua empresa, é diferente quando você vai fazer uma palestra para investidor, é diferente se você vai fazer uma palestra para leigos, e as pessoas esquecem disso na hora de fazer as suas apresentações, né?


– É! O especialista acaba falando muito dele mesmo, e da paixão, e da ideia e acaba esquecendo do outro.


– E aí, o que mais que você falou? O que que é o ser entendido? O que que é a coisa mais importante para a gente ser entendido?


– Eu coloquei na… No posicionamento da empresa, que eu sou um explicador profissional, né?


– Eu adoro isso! Abre aspas, explicadores profissionais! Só essa definição já vale você procurar ele, porque amamos isso! – Então, e o explicador, quando eu entendi que a explicação era um meio, não só é o fim, eu não sou… E no final todo mundo explica. Eu não sou… Todo mundo é explicador. A verdade é essa! Eu comecei a focar no que vem depois da explicação, não importa a explicação, importa é se o outro entendeu ou não. O ser entendido é legal, você é explicador, mas você foi entendido? O entendimento, ele depende do outro, ele não depende só de você . A explicação pode ser só você, você depende de você, você vai lá e explica. Agora, o entendimento depende do outro, por isso que eu falei do… No TED eu falo bastante, eu falo isso também, explicar todo mundo explica, o difícil é ser entendido!


– Olha. Isso é muito legal! Você abre com isso, né? Explicar é fácil… Difícil é ser entendido!


– Eu abro na verdade, a abertura foi interessante, porque eu abro com o “Chamar a atenção é fácil, difícil é ser entendido!”


– Isso é muito legal! Chamar a atenção é fácil, difícil é ser entendido. Explica isso um pouquinho mais…


– Chamar a atenção é fácil, pegar e jogar um copo na parede, todo mundo vai parar, que o som… Buzinou agora um carro, ali… Então o som, a gente é muito, o ser humano é feito de som, então o som, ele chama muito a nossa atenção. Então se eu fizer um som muito alto, eu vou chamar a atenção, agora não necessariamente isso vai me ajudar a você prestar atenção e você ficar interessado e você subir na escala. Entendeu? Então chamar a atenção é fácil, todo mundo consegue chamar a atenção, agora uma atenção direcionada para o interesse, já é mais difícil.


– Eu queria puxar para uma frase que eu adoro que tem lá na Abre Aspas, que é sua empresa, que está escrito “O que o outro vai…”


– “O que você vai escolher do seu assunto para que o outro se interesse e queira mais”


– “O que você vai escolher do seu assunto para que o outro se interesse e queira mais”, explica um pouquinho ela, parte a parte…


– Explicar é fazer escolha, essa quando eu falo que ser entendido depende do outro, você tem que escolher porque seu assunto é gigante, a sua ideia, ela é enorme, ela é dentro do seu assunto, ela é enorme ainda. O que você sabe disso tudo é muito coisa, então você vai ter que escolher. Porque você vai conversar com ser humano que tem cérebro e não consegue absorver tudo aquilo que você quer passar.


– Isso é muito legal! Isso as pessoas, eu vejo que é um erro que as pessoas fazem muito que elas nas apresentações, elas tentam falar coisa demais, demais, demais, demais e é um erro… Um erro clássico, né?


– Sempre! Sempre tem demais.


– Sempre tem demais!


– É impressionante como sempre tem demais. E mesmo que você tire, tire, tire, ainda tem demais…


– Ainda é demais…


– É sempre bom você pensar, quando mais você tira. Uma coisa mais difícil é você chegar na essência. Que é a essência, e a essência ela depende muito do momento, do outro. A essência do que? Uma coisa é a essência de um assunto, a outra coisa é a essência deste assunto naquele momento com aquela pessoa.


– Uau! Fala isso de novo!


– Uma coisa é a essência de um assunto. A outra coisa é a essência deste assunto para aquela pessoa para aquele momento.


– Isso. Por isso é muito legal essa frase “O que você vai”, fala de novo…


– O que você vai escolher do seu assunto ou da sua ideia para que o outro se interesse e queira mais.


– Isso. Isso é muito legal. Você mesmo me explicou uma coisa que eu achei genial. Você fala, por você mesmo, né? Tem esse exemplo com você que eu acho ótimo. “Ah, o que você faz Geribello?”


“Ah, eu sou explicador profissional”


Uh? Opa! Aí o cara “Opa! Que interessante isso…”


Aí o cara fala “que interessante isso, me conta mais…”


– De duas uma… De duas uma… Ou a pessoa, se a pessoa não tem a dor da explicação, porque todo mundo já passou “Ah, eu preciso, eu preciso explicar aquele negócio, e não consegui”. Se a pessoa não passou por isso, ela não tem uma dor de explicação, ela faz piadinha “Ah, então você explica, então não sei o quê…”, ela faz uma piadinha.


– Sei…


– Se a pessoa, ela tem a dor, imediatamente ela fala “Preciso de você”, ela nem sabe o que é que eu faço. Mas se eu falo “Eu sou explicador profissional, ajudo a explicar”, “Nossa, preciso se você”, e às vezes a piadinha é “Preciso me explicar melhor para a minha mulher”, “Eu preciso…”, sempre tem uma dessas…


– Sei… Porque é muito legal isso, porque as vezes as pessoas falam assim “Ah, o que que você faz?”


E tenderia você a dizer “Bom, eu tenho uma empresa de comunicação, eu sou formado na GV e….”


– É….


– Tá bom! E a pessoa vai embora… Quando você acha um jeito, que é como você achou no início “Ah, eu sou explicador profissional”, isso faz com que a pessoa tenha essa curiosidade de querer saber mais, que é o que você falou “Mas espera aí, me explica um pouco mais…”


– Como assim? É…


– Aí você vai explicar um pouquinho mais, e aí a pessoa “Poxa, isso me interessa”, “Ah, então vamos marcar um…”


Né? Que é muito o que acontece por aí, as pessoas me chamam muito para isso, por isso que eu estou puxando para isso, as vezes o cara tem 5 minutos com o chefe dele, então ele vai ter que pensar o que que ele precisa nesses 5 minutos trazer de essencial para o chefe dele falar “Poxa, legal isso. Amanha eu quero você ás 8 horas aqui, para você me explicar mais”. Oh, legal… Ele conseguiu. Ou ele tem 10 minutos com o investidor, então ele tem que achar qual é a essência… E uma coisa que você me ensinou no TED também, que eu achei muito legal, que é, essa coisa que a gente sabe muito sobre o nosso assunto…


– Isso…


– Isso é um problema sério…


– É um problema sério… É a maldição do conhecimento!


– Isso é muito legal…


– A maldição do conhecimento… A gente está amaldiçoado pelo nosso próprio conhecimento, então você falou isso interessante, o que que se faz, é tudo escolha, porque a gente é muito coisa! Você é o que você sabe, o que você fala, o que você pensa, o que você faz, o que você sente, o que você… Você é um monte de coisas! Então quando perguntam assim “Quem é você?”


É uma resposta… Não tem resposta! Essa resposta ela é muito difícil…


Isso é muito legal, né? Da maldição do conhecimento! Porque todo mundo tem ela…


– Todo mundo…


– Todo mundo tem!


– Todo mundo… Todo mundo! E no TED foi isso que me pegou… Eu senti na pele o que os meus clientes sentem…


– Sei…


– Porque no TED eu fui o meu próprio cliente. E com certeza, eu fui o meu cliente mais difícil.


– O meu próprio…


– Com certeza!


– É… Eu lembro que você me falou isso, e eu achei isso muito legal. Porque quando, até antes do meu TED, quando você me ajudou a fazer a minha palestra de improviso e criatividade, você me falou “Bom, vamos lá! Me conta”, e eu comecei a falar, falar, falar, falar, falar, aí… Inclusive na minha palestra originalmente, eu falava “Não, porque escuta é uma das coisas mais importantes, a escuta periférica”, aí você falou assim “O que que é escuta periférica, o que que é isso? Eu não estou…”


Aí eu… Nossa, o que que para a gente do teatro é muito comum, para o leigo não é. Então as pessoas sofrem muito com essa coisa de maldição do conhecimento, porque a gente que está querendo falar sobre algo, a gente sabe muito sobe o assunto, só que este que é o desafio, de fazer com que o outro entenda esse nosso assunto, né? Para chegar naquilo que você chama na sua palestra de “ser entendido”, né?


– Exatamente! Exatamente!


(Música)


– Por isso que uma das coisas muito importantes na expressão de uma ideia, é o desapego! Você tem que se desapegar daquilo que você sabe…


– Que é muito difícil, né?


– É muito difícil, é muito difícil… Essa escolha é muito difícil, então o meu trabalho, ele começa por aí, ele começa por escuta e entendimento. Eu preciso entender antes de explicar…


– Ah, legal… Eu queria exatamente falar disso, eu tenho uma palestra, ou eu quero fazer uma palestra, ou eu quero fazer uma apresentação, você faz muito isso, né? Você falou, o presidente lá de um banco tinha uma apresentação para fazer…


– Isso…


– Aí ele chama você… Aí que que é a primeira coisa que você faz com ele?


– A primeira coisa, eu sento com ele e converso. É uma conversa! Eu preciso, é interessante como as pessoas vêm… Elas já vêm com uma máscara, né? Elas já vêm com uma… Nesse caso, que você falou do presidente do banco, ele veio como presidente do banco, só que eu não conheço ele, ele não é… Então as pessoas chamam ele de presidente, eu não, eu chamo ele pelo nome, porque ele não é meu presidente, entendeu? Então é muito interessante como tem uma, existe uma, o mercado… O mundo corporativo, ele cria uma máscara nas pessoas… Quando você consegue ir além dessa máscara, consegue quebrar essa casca, vem a pessoa mesmo. Então por isso que eu digo, é uma conversa. A primeira coisa que eu preciso fazer é escutar. Preciso escutar você. Escutar é ouvir com atenção, não é só “Fala aí que eu tô gravando”, não! Eu estou escutando de verdade! E é o que você falou, essa escuta, você falou do teatro e da escuta periférica, a escuta eu preciso entender. Então é escutar, eu preciso entender, aí eu vou sistematizar, eu vou… Tem que encubar, eu preciso… Tem um momento, que é o momento de você esquecer o que a pessoa falou. Esquece! Deixa! Vai dormir! Vai tomar banho, de repente você “olha”, lembra e aí você volta a pensar naquilo. É igual quebra cabeça, você está montando quebra cabeça você não sabe onde encaixa mais nada, vai tomar uma água, quando você voltar magicamente a peça que você estava na mão se encaixa… Entendeu? É um pouco isso!


– E aí você fala, bom, o cara chega lá, conversa, você ouve ele, você tal, conversa…


– Isso…


– Tira dele o máximo possível…


– Isso…


– O que que é o passo seguinte?


– O passo seguinte, eu acho que é conversar de novo. A primeira conversa é uma conversa de entendimento, uma conversa bem superficial para a gente se conhecer. A segunda conversa, ela já é uma conversa “Oh, eu já entendi”, primeiro eu preciso entender o contexto, preciso entender o que que é o assunto, preciso tentar as vezes até puxar a essência, as vezes na primeira reunião a gente já sai com a essência, mas depois eu preciso aprofundar, eu preciso ir. E não é muito, eu não vou aprofundar muito, eu não vou virar especialista, não dá tempo, entendeu? Nem quero! Então eu preciso aprofundar naquele contexto, então o que eu levo em mente sempre, eu sou como se fosse o guardião da mensagem para aquela audiência, então o tempo inteiro eu fico lembrando a pessoa, porque a pessoa vai falando, vai falando, vai falando, e eu falo “Mas para essa audiência aqui, isso interessa mesmo?”


– Ahan…


– E aí a gente vai entendendo o que dali a gente tira, o que dali, eu sou mestre em tirar coisa, adoro… Adoro apagar texto de slide…


– Ah, isso é muito legal…


– E tirar coisa… Tira!


– Eu me lembro de um exemplo que você me mostrou que eu achei genial, que o cara ele tinha uma seguradora e ele queria vender para um banco, e aí o slide dele primeiro, que ele fez, o original, era contando dele, contando da vida dele…


– Ah é verdade ele tinha um consórcio…


– Consórcio, isso!


– Ele queria vender o consórcio para o banco…


– Isso…


– Aí o primeiro slide tinha lá, o currículo dele…


– Isso…


– O currículo inteiro escrito, todos os points, desde a escolinha da tia Zulmira, estava tudo ali, o currículo do cara inteiro. Segundo slide, tudo que ele sabia sobre o consórcio, falava do consórcio, porque o consórcio é isso, maldição do conhecimento, não conseguiu se desapegar.


– Muito legal, e eu lembro que você falou disso, né? Que o cara… Aí ele falava do mercado e você chegou para ele e falou assim “Mas peraí, você vai apresentar isso para quem?”


Era para um banco, né?


– Era para o banco!


– Pô, o cara do banco, ele sabe do mercado tanto ou mais do que você…


– É!


– Você não precisa contar para ele o mercado…


– Não, e a grande pergunta é? O que que o cara do banco quer?


– Isso…


– O que que o cara do banco quer? Ele não quer o consórcio!


– O que que ele quer? Grana!


– Ele quer dinheiro! Ele quer dinheiro! E o ultimo slide dele era, então a gente vai ganhar 10 milhões de reais!


– E o que que virou, você trabalhou com ele, o que que era o primeiro slide dele…


– Nesse caso, a gente inverteu a linha de raciocínio dele, inverteu, simplesmente inverteu. A gente colocou a conclusão primeiro.


– Então o primeiro slide…


– Então o primeiro slide era, meu assunto é “10 milhões de reais”.


– Estava escrito, tinha um slide…


– Só o número! 10 milhões de reais!


– Muito legal! Muito legal!


– E aí, aí o pessoal se arrumava na cadeira e falava “Eu quero isso aí”.


– Claro, o cara é dono de um banco, né? É diretor do banco, claro… Ótimo!


– Ou seja, o começo é fundamental, agora como é que você começa? Como é que é a abordagem? E aí começa a misturar os assuntos, né? Então na arte do teatro, o começo é fundamental, como é que você começa uma cena?


– Isso!


– O começo da cena é o que vai definir se a pessoa vai continuar lá prestando atenção, se ela vai gostar, então é um pouco isso, na hora que a pessoa sobe no palco, ela tem que entender que aquele momento, é um momento fundamental, crucial, eu tomo muito cuidado, eu falo muito do começo, da abordagem. Muitas vezes a minha ajuda ela está mais na abordagem, eu nem falo das outras coisas, porque as outras coisas a pessoa sabe…


– Sabe! Legal…


– Ele sabe, eu ajudo a organizar ali, mas como é que você começa? Qual a primeira coisa que você fala?


– Valiosíssimo isso para você que está ouvindo, eu falo a mesma coisa para quando o cara vai fazer número e quando eu ajudo gente a fazer apresentação também, né? Vira e mexe eu trabalho em parceria até com o Geribello.  A minha frase é “Os seus 15 primeiros segundos são fundamentais”, que é exatamente isso que você está falando, exatamente, exatamente! Como é que você vai começar? Inclusive, você que está ouvindo, você tem que assistir o início do TED, nem que você não assista o TED inteiro, mas a abertura do TED do Geribello, é genial! Você vai ver no vídeo, eu vou deixar, para você que é do grupo BallasCast, que é o grupo que a gente tem no Facebook, é lá no vídeo do YouTube. Ou então você procura lá, Rodrigo Geribello, com dois l’s, TED, e você vai ver como é que ele faz a abertura dele para aprender como é que se deve fazer uma abertura de apresentação. Para gente ir finalizando, você falou um pouco da apresentação, você recebe o cara faz a conversa, acha essência, trabalha com ele com o texto, e que que no final, o que que você acha que são as coisas importantes, já que a gente falou tudo sobre apresentação, uma vez que o cara tenha a apresentação pronta, o que que você acha que é o próximo passo?


– Não tem segredo! Ele precisa se preparar!


– Legal!


– Ele precisa se preparar, ele precisa se apropriar daquele material, então as pessoas quando contratam para fazer uma apresentação por exemplo, não faz milagre! Então não adianta a gente “Ah, a gente faz a apresentação, vai lá e apresenta”, não! Você tem que treinar, você tem que ensaiar, você tem que treinar, você tem que concentrar! Um pouquinho antes fazer posse de poder, você tem que fazer… Cada um tem um ritual… Mas tem que ter…


– Você ensina isso?


– Ensino! Tem, ensino! Com o presidente do banco, por exemplo, a gente meditou, antes fomos para um camarim, um monte de gente lá, o ministro querendo falar com ele, não pode, agora…


– Demais…


– Aí fomos lá, ficamos 5 minutos meditando, fazendo visualização, visualização é muito legal, imagina como vai ser o final, imagina o final, o que que você quer, gente batendo palma, como você se quer no final? Como você quer essas pessoas no final? Como você se quer no final? Se imagina, a visualização é ótima para você ter memória do futuro. Isso é muito legal… Memória do futuro. É você fazer essa visualização, imagina como é que vai ser esse futuro.


– E já que a gente está falando desse cara, para a gente terminar, como é que foi, o que que ele achou?


– Puta, foi demais!


– É?


– Foi muito legal! Foi num estádio de futebol para seis mil pessoas…


– Nooooossssa!


– Estava super nervoso, estava todo mundo. Mas foi incrível, foi um evento incrível. Ele, com todos os percalços e todas as coisas, ele se deu super bem, adorou e teve continuidade.


– Teve continuidade?


– Teve! Teve! Pediu para continuar, voltei lá, o trabalho com ele. Especificamente com ele.


– O cara não se interessa em fazer isso com mais gente do time dele, essas coisas assim?


– Se interessa, tanto que ele pediu. Ele falou que quer continuar o trabalho e pediu para replicar para todos os diretores, para todos… Só que aí é uma proposta, né? Então vai caminhando, tem um monte de coisas para acontecer ainda. Mas estamos lá! Estamos lá, caminhando, tanto com ele quanto com criar essa cultura dentro da empresa dele!


– Muito legal. Muito legal! Nossa, muita coisa! Eu queria falar de inovação, a gente não começou nem a tocar na inovação…


– Nem tocamos nisso…


– Que é um assunto que você trabalha também, música e improvisação também, você também não me falou. A gente continua na segunda feira que vem, antes queria que você deixasse uma frase que você goste, que você acha legal, inspiradora para nós…


– Oh, pensando nessa expressão da ideia, uma frase que eu gosto muito é uma frase do Einstein que fala o seguinte… “Se você não consegue explicar de maneira simples, é que você não entendeu bem o suficiente”


– Oh, vai de novo…


– SE VOCÊ NÃO CONSEGUE EXPLICAR DE FORMA SIMPLES, É QUE VOCÊ NÃO ENTENDEU BEM O SUFICIENTE!


– Uau! Sensacional… Terminamos com Albert Einstein e Rodrigo Geribello


(Música)


Muito bem, muito bem, muito bem, chegamos ao final de mais um episódio (AAAHHH), mas na segunda feira que vem tem mais (EEEHHH).


E se você ainda não entrou no BallasCast, que é o grupo que a gente tem no Facebook, onde eu deixo informações bacanas, informações que não dá para eu colocar aqui, eu vou deixar o TED do Geribello, vou deixar algumas dicas que ele dá que são bacanas, entre lá, é só você pedir para eu aprovar e eu te aprovo!


E vamos agora ao nosso momento merchan…


“Ballas, eu acho muito legal essas suas apresentações, e eu queria levar uma dessas para a minha própria empresa, você faz alguma coisa em empresa?”


É claro! Eu tenha a minha palestra de improviso e criatividade, eu tenho a minha palestra sobre apresentações, eu tenho o meu workshop de improviso e criatividade, eu sou mestre de cerimônias… Um pacote inteiro, especialmente para você. É só você acessar marcioballas.com.br


É isso aí…


Então a gente se encontra aqui na próxima segunda feira…


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Bye bye.