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BallasCast – Episódio 93 – Bruno Motta (Comédia – Parte 2)

EPISÓDIO 93 - BRUNO MOTTA (PARTE 2).


Senhoras e senhores, ladies and geeeeeeentlemans, madames et messieurs, palestrantes e palestrantas, está começando mais um…


BALLASCAAAST…


MÚÚÚSICAAA!


Olá, olá, olá, seja aristotelicamente bem-vindo ao BallasCast, eu espero que você saiba quem foi Aristóteles, pois eu não vou te explicar aqui, não senhor!


Hoje a gente vai falar mais uma vez sobre filosofia, isto é, comédia e isto é, preceitos, coisas, truques, detalhes, insights sobre comédia… Hoje eu vou continuar a entrevista com ele, que é humorista, comediante, apresentador, stand uper, ele tem o podcast que se chama “Diário Semanal”.


Esse Diário Semanal também está no YouTube, é muito legal, dá uma olhada que vale a pena conferir, porque ele fala sobre coisas da semana do YouTube, e faz comédia, e é muito legal, muito diferente de tudo que você já viu…


Então recebam hoje, Bruno Motta!


(Música)


ENTREVISTA COM BRUNO MOTTA SOBRE COMÉDIA (PARTE 2)


(Música)


– As pessoas escreveram que gostaram muito da sua aula, muitas coisas incríveis…


– As pessoas são muito generosas…


– As pessoas são assim! Elas gostam da gente, elas escrevem pra gente, ou elas mentem pra gente, mas isso não importa. Eu quero continuar falando sobre comédia, quero começar fazendo uma pergunta que você falou sobre alívio e superioridade, eu gosto dessas coisas assim… Por que que a gente ri? Por que que as pessoas riem? Por que que o homem ri… Fala um pouquinho assim, devaneia um pouquinho pra gente…


– Eu acho que a gente tem uma pista muito breve, né? Mesmo a gente que estuda isso… Como a gente estava falando, a gente estuda, estuda, estuda, e as pessoas riem de você, mas assim “Por que que eles estão rindo disso”, depois de tudo, tudo que eu estudei para apresentar para as pessoas, isso tudo, elas estão rindo disso aqui. Eu acho que rir é colocar o cérebro a disposição de fazer as conexões, essas conexões as vezes, são de alívio, é de tranquilidade, não ser como aquilo que a gente está rindo, né? Superioridade, também assim “Que bom que eu não sou essa pessoa”, e de comunidade também. Acho que o riso também tem uma certa comunidade, né? Eu estou rindo porque eles estão rindo. Eu gosto das pessoas que estão rindo, eu gosto das pessoas que está me fazendo rir…


– Sim!


– Então eu vou rir também!


– Sei… É muito coletivo também, né? Também nesse sentido de…


– É!


– Eu vou no embalo, está todo mundo rindo junto…


– Isso!


– Eu queria que você pensasse em uma piada qualquer que você conta, qualquer uma assim, nem precisa… Eu não te preparei antes para você selecionar e contar uma muito engraçada…


– Não estou preparado, não sei o que vou falar!


– É, eu queria que você me falasse qualquer piada curtinha que você conta, qualquer observação curtinha, né? Porque as vezes fala piada, parece que vai contar um brasileiro, uma observação curtinha que você fez, já pensou, fala ela… E depois eu vou te perguntar, já te adiantando a pergunta, da onde surgiu este pensamento?


– No “Um milhão de anos em uma hora”, a gente tem 15 blocos que falam sobre eras da civilização, isso, as próprias civilizações, e na versão brasileira tem um capítulo sobre o Brasil, então sobre o Brasil eu digo que nós já começamos meio errado assim, porque o começo do Brasil foi um cara subindo num cavalo, que na verdade era um jegue…


– É, né? Na história real era um jegue, né?


– Na beira do Ipiranga, ele desembainha a espada dele e grita “Independência ou morte, chega de domínio desses tiranos portugueses”, e alguém fala “Mas vem cá, você não é português, não?”


“Não! Eu, português? Ora pois… Claro que não! Eu sou brasileiro! Não viu a novela? Eu sou Caio Castro!”


E é isso, é meio divertido, um momento engraçado do espetáculo, as pessoas geralmente aplaudem, e essa é uma piada que um pouco de história por trás, para a gente entender, do que que a gente está rindo, né?


– Sei…


– Primeiro tem essa distância desse tempo, tipo, é meio dolorido para o Brasil lembrar que a gente começou de uma mentira, porque a gente no estudo sabe que a Independência não era uma INDEPENDÊNCIA, né? Era só uma espécie de teatrinho entre eles ali, mas ao mesmo tempo é a nossa Independência, que fez de nós um país…


– Outra coisa legal que você falou, aquela coisa da referência, que você falou no episódio passado, né?


– Sim…


– Quando você fala do Caio Castro… As pessoas conhecem…


– Essa tem um monte de referências, primeiro você tem que saber, eu falo um cavalo que na verdade era um jegue, vai rir mais quem sabe a história que só na pintura era um cavalo…


– Sim!


– Na verdade era um jegue, que o imperador estava de caganeira ainda…


– Sim, isso dizem que ele queria cagar, parou lá, né?


– Exatamente! O riacho era uma aguinha correndo, né? Na pintura também não é… Então isso já trás essas memórias para as pessoas, de certa forma quem não lembra, as ações referentes a palavra jegue, jegue é uma palavra engraçada, associada a outras piadas, então só de falar cavalo, jegue, essa pessoa não sabe e acha engraçado, só a mentira, né? O cavalo não era um cavalo, era um jegue! E a gente tem essa reflexão assim, tá então você, um cara falou… “Os portugueses são diabólicos, mas você… Você mesmo, não é português?” E a pessoa “Imagina…”


– Você no episódio passado você falou do ambiente, né? Você falou “O ambiente tem várias camadas, o que que, queria que você esmiunçasse um pouquinho, no último a gente falou, o que que você acha que um comediante tem que levar em conta quando ele vai apresentar? Um comediante ou qualquer pessoa que vai usar o recurso humor, né? Porque a gente está falando a comédia que ela pode ser usada de diversas maneiras…


– Pode! Inclusive eu dou essa aula geralmente para palestrantes, nem para comediante… Para tudo, né? O humor é um lubrificante social também!


– E nessa questão do ambiente, eu queria que você pensasse, que você esmiuçasse o que que o cara pode pensar para uma palestra num auditório, ou para fazer a palestra dele num local…


– Você dá um minutinho para reconhecer o local…


– Legal…


– E as pessoas que estão ali. É isso! O ambiente é o ambiente mesmo, você pode ter meia hora, ou já pode já conhecer o ambiente, ou pode conhecer naquele instante. A gente sempre quer olhar antes, né Ballas? A gente vai fazer evento…


– Sim, sim…


– Mas as vezes a gente só consegue entrar lá na hora, que a porta abre e você se dá um minuto para reconhecer…


– Sim, claro. É que eu estou falando do ideal, que eu estava querendo buscar, que é o que a gente faz no ideal, que eu acho que quando o cara é palestrante, quer fazer uma palestra e é importante, ele tem que reconhecer o ambiente, que é o que você falou, ele tem que chegar antes, ele tem que saber quem é aquele público, ele tem que observar, eu vejo muitas vezes, os palestrantes sair da salinha deles e vai direto para o… Não!


– Eu fico lá…


– Você fica antes lá?


– Fico! Eu quero ver o que está sendo falado antes, claro.


– Isso, exatamente! Quero ver o que está sendo falado antes, quero ver como é que está, se aquele público está mega receptivo, aquele público está um pouco frio… Já pegando um gancho que eu já sei a resposta, mas eu quero que você fale… Para que que você fica lá ouvindo o que está sendo falado antes, na palestra anterior? Para que que isso te serve Bruno Motta? Pra que você vai assistir o que o palestrante anterior falou?


– Vai me servir, porque assim… Eu sou um comediante, as vezes tem um talento do comediante que é ser um DJ da audiência do público.


– Olha, comediante ser um DJ DA AUDIÊNCIA?


– O que que é o DJ, nesse sentido? Não é um talento que todos os comediantes tem, mas como é que é? Aprender a fazer na temperatura daquela plateia. A plateia não tem, não é um problema da plateia, ela estar fria e o comediante ser um cara que grita, pula e xinga e “Ah, me compraram”, é muito isso… Eu acho que também é um talento do comediante saber que a plateia está fria e de amerissar, fazer na temperatura da plateia, talvez pra ir junto com eles, né? “a plateia está fria, mas eu vou conseguir trazer eles e eles vão sair daqui uma plateia melhor do que entraram”, então por isso que eu presto atenção, para saber o que está acontecendo, e para saber isso as vezes eu não preciso de nada disso, eu entrei a plateia está maravilhosa, está rindo até de fratura exposta, então a gente relaxa e entra…


– Legal! Perfeito!


– E na verdade eu faço isso justamente para que quando eu entrar, eu relaxar e só fazer o que tem que fazer, porque na hora que a gente está fazendo, “A gente não bem, a plateia está fria, essa lâmpada em cima de mim…” não é isso, né? A gente se prepara, para antes, pra na hora você deixar, pular solto. O bom de conhecer as ferramentas é que  tá, “Mas hoje eu entrei na hora de falar, aconteceu um atraso no avião”, aí você tem a sinceridade também, conhecendo a sinceridade você fala “Gente, acabei de chegar, não tenho a menor ideia do que aconteceu antes”, também é possível, mas por isso que é bom conhecer as ferramentas.


– Claro, claro… E as vezes quando você vê uma coisa, vamos supor, você assistiu uma palestra séria antes, não um show de comédia, então eu imagino você num contexto, você foi fazer um stand up em evento corporativo, você assistiu uma palestra séria, quando você está assistindo, as vezes você fala “Hum, isso que ele falou eu vou usar lá na frente”?


– Claro, claro! Está fazendo a palestra séria, você está olhando com seriedade, eu penso “Gente, mas isso é engraçado…”


– Sei…


– “Vamos abordar isso, porque eu sei que as pessoas estão pensando…”


– Sei…


– “Isso é muito engraçado, mas eu não vou rir agora.”


– Sim, isso é muito legal, porque isso é muitas vezes também, eu acho que a comédia trata de você revelar algo que está todo mundo sabendo, mas ninguém tem a coragem de ir lá e falar…


– Ninguém tem a coragem de falar, é a distância, né? Você tem uma distância com a palestra ali, “Ele falou, fez caras e caras, foi super engraçado, mas super sério”, aí tem uma certa distância e você revela…


– Sei…


– Tem um pouco do jogo da magia, né? O teatro tem muito de revelar, essa magiquinha, some-aparece, né? Quando você faz para criança. Some-aparece, quando você fecha o olho rápido, então tem um pouco disso, todos nós somos crianças, as vezes.


(Música)


– Queria falar sobre stand up, quando você faz… Vamos supor, alguém está bolando um texto inicial, ou o cara está fazendo uma palestra, ou qualquer pessoa que está criando algo de humor, o que que você acha que é a primeira coisa, o que que para você é a coisa mais importante na abertura de um show ou na abertura de um, como chama? De um set de dez, ou de quinze minutos… O que que é a primeira coisa que você acha que… Como é o início para você? O que que você acha que, puta, “Eu vou fazer dez minutos Bruno, como é que eu começo, hein? Eu já preparei o material, mas assim, como é que eu começo?”


– É, se a pessoa já preparou o material, começa subindo lá e fazendo…


– Sim, mas assim, digo… Eu vou melhorar a pergunta, eu digo assim, qual é a primeira piada, qual a primeira abordagem, né?


– Folha em branco, né?


– ?


– Folha em branco! A comédia começa a trabalhar aqui?


– Não! Isso também é bom, isso é uma boa pergunta, não era o que eu tinha pensado, mas eu quero assim, eu “Olha, eu tenho várias piadas, eu tenho vários assuntos, como é que é o start? Como é que eu… Que piada eu conto primeiro?”


– Eu acho que é uma piada que diga as pessoas quem você é, porque isso vai abrir um universo para você, né?


– Legal, uma piada que fala de você!


– E eu sou essa pessoa, e agora essa pessoa vai mostrar para vocês um pouco do que eu acho do mundo, então a primeira piada é aquela piada de apresentação, que teu que dizer um pouco sobre você.


– Por exemplo, o que você fazia no, você tem vários shows, mas em algum de stand up assim, como é que você abre um?


– Eu tenho muitas, eu uso muito ainda… Eu tenho algumas de apresentação, mas a que eu uso mesmo, é a minha piada de apresentação, é dizer…


– COM VOCÊS AGORA… Vamos simular… E AGORA, COM VOCÊS, VAMOS RECEBER ELE, BRUNO MOTTA! EEEEHHHH… PALMAS…


– As vezes eu falo do ambiente, “Nossa que legal”, uma piada sobre o ambiente e falo “Eu não sei se alguém me conhece, eu, tem gente olhando pra mim, porque eu estou gravando essa novela, está gravando lá em casa, eu vim fazer um espetáculo”. Então eu faço essa piada e geralmente eu faço alguma coisinha de televisão, ou sobre ter feito o , não ter feito o , o Danilo, de onde as pessoas me conhecem, porque eu vou falar muito de televisão e vou brincar um pouco com mídia, e também as vezes eu entro e falo direto com a plateia, eu pulo essa etapa, faço uma piada sobre o ambiente e pulo a etapa.


– Agora, eu estou pensando em alguém mais iniciante, porque claro, acho que você não é um bom exemplo nesse sentido…


– Mas, uma piada de apresentação.


– Piada de apresentação! Legal!


– “Nossa, vocês devem estar vendo como eu sou gordo, como eu sou alto, como meus olhos são verdes”, né? Tem comediante que se acha. E se acha até comicamente, eu estou dizendo… É a personalidade dele, no começo como você está pensando, “Nossa, que homem bonito”, ou “Nossa que homem esquisito”, acho que é uma piada sobre você e se precisar quebrar o gelo também, a primeira piada é sobre isso, né? As vezes o comediante vem se apresentar depois de uma situação também que assim, é melhor, o melhor que ele pode fazer é falar do que as pessoas querem que seja falado, descortinar aquilo que está coberto…


– Sei, sei…


–  Sei lá, o presidente foi lá e falou uma gafe, entra o comediante e fala assim “Pesado o que ele falou, né?”


– Sei…


– É hora de falar “Gente, que bom que não é só eu que acho isso”


– Sei, dar uma aliviada…


– Ou sobre a própria história da pessoa, a pessoa fazer um show depois de ter acontecido alguma coisa, você deve estar pensando “Essa pessoa não foi a falência?” Não!


– Sei, eu fiz um evento a semana passada, que era isso. O presidente falou, quando acabou eu entrei e falei “Muito obrigado”, era mestre de cerimônias, nem fui fazer humor assim “Mas gente, alguém ficou com alguma dúvida do que ele falou?” e as pessoas rindo, obvio, que ninguém vai levantar a mão. Quem sou eu ainda para resolver alguma dúvida do presente, então é uma maneira de amaciar o negócio… Uma pergunta que eu fico pensando, eu nunca fiz um set de dez minutos de stand up e tal, você… Mas eu fico pensando, que se eu tivesse umas piadas muito fodas, eu usaria uma primeira piada muito boa, faz sentido para você?


– Faz… É melhor que eu seja…


– De saída, digamos assim…


– Acho que não essa a número 1.


– Não a melhor?


– É… A número 2.


– Tá!


– Porque isso, o negócio da piada de apresentação é que ela tem que ser rápida…


– Sei… Curta também…


– Porque você tem pouca credibilidade quando você entra,  gente trabalha com uma certa moeda, que é a credibilidade cômica, então as pessoas vão comprar aquelas palmas de “Que bom que ele entrou”, vão durar 15 segundos…


– Sei…


– Tipo, “Faz uma piada aí”, aí você faz uma piada e as pessoas “OK, acho que você é engraçado, você tem direito a mais 30 segundos”…


– Legal, é como se você fosse…


– Aí você faz… Uma segunda piada boa e rápida, aí a partir daí, você ganha “OK, talvez a sua próxima piada possa demorar 1 minuto”, entendeu?


– Legal… É, eu estou perguntando porque estou fazendo minha nova palestra, o meu novo papo, o meu workshop que eu estou fazendo é sobre apresentação, né? Mas no ciclo do improviso, que é onde eu domino, mas como a apresentação, ela vale para qualquer coisa, e uma coisa que eu falo é, os seus 15 primeiros segundos são fundamentais.


– Fundamentais!


– Então você está falando exatamente a mesma coisa, do ponto de vista da comédia. Uma piada…


– É…


– Curta, que seja legal, que o público já vai te comprar, é bem importante…


– É, em apresentações é bom ter, mesmo em casos que só tem uma piada para abrir, ou se a apresentação dele for séria, ele tem que dar, tem que ter informações que a pessoa fala…


– Sim…


– “Essa informação foi muita valiosa, vou continuar, você ganhou mais um minuto da minha atenção, qual é a próxima informação?”


– Sim, e outra coisa que também tem muita a ver com o que eu falo, que você falou, que é em outro universo, mas tem a ver, que é… Você falou “Normalmente faço uma piada sobre mim de apresentação”, quando eu falo, outro dia eu dei um coachinzinho para um cara que ia fazer uma apresentação, eu falei, ele não é engraçado, ele já colocou uma piada… Não, eu falei “Pensa em alguma coisa interessante sobre você… Que que você faz”, comecei a conversar, ele falou “Eu faço, eu pratico tiro de pistola de 60m”, eu falei “Nossa, você um cara todo assim bonzinho, oriental assim, então… Conta alguma coisa assim, que o público vai falar, nossa que interessante, então eles vão comprar os produtos..”


– A minha piada seria, “Eu sou o palestrante, eu pratico tiro de 60m, então acho interessante vocês gostarem da minha palestra…


– É, então, está vendo… Seria um ótimo jeito de ele começar…


– Ou “Acho melhor vocês gostarem da minha palestra ou saberem correr 60m…”


– Isso… Isso…


– Ou então “Até 60m é bom vocês gostarem da minha palestra…”


– “Até a décima fileira eu espero que vocês goste, dali para trás fiquem tranquilos que eu não chego”, é isso, né? E o final? A gente falou do início, e o final? O que que você normalmente, a gente guarda…


– Eu nem sou um cara de final, sabia?


– Você não?


– Não! Têm  comediantes no final, que é ótimo assim, eu prefiro encerrar, claro que eu vou buscar uma risada, vou tentar o aplauso. Não sou nenhum pouco obcecado para aplausos, mas eu acho que tem tantos finais possíveis, né? Mas eu acho que, eu gostaria que as pessoas quisessem me ver mais…


– Sei…


– Por isso que eu não quero esgotar… Mesmo que num espetáculo solo, eu não quero que elas morram de rir, tenham dores durante uma hora, porque depois elas falam “Chega! Já vi tudo que eu tinha para ver dessa pessoa.”


(Música)


Muito bem, muito bem, muito bem, chegamos ao final de mais um episódio (AAAHHH), mas na segunda feira que vem tem mais (EEEHHH).


E se você ainda não viu meu solo no Teatro Eva Herz, as sextas feiras, e mora em São Paulo... Ai-ai-ai-ai-ai… E se você não mora em São Paulo, não tem problema, daí você pode entrar no BallasCast que é o grupo que a gente tem no Facebook, onde eu coloco informações extras sobre o podcast, sobre comédia, sobre o assunto, waiting for you there!


E vamos agora ao nosso momento merchan…


“Oh Ballas, eu queria aprender um pouco mais sobre comédia, um pouco mais sobre improviso, essas coisas. Como é que eu faço hein?”


Dia 24 DE NOVEMBRO, vai ter um workshop de improviso para iniciantes, organizado pela Casa do Humor, então as informações estão lá em @casadohumor, ou se for um workshop corporativo marcioballas.com.br


Ladies and gentlemans, thank you for your visitasion!


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Bye bye!