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BallasCast – Episódio 99 – Claudio Carneiro (Cirque du Soleil – Parte 4)

EPISÓDIO 99 - CLAUDIO CARNEIRO (CIRQUE DU SOLEIL - PARTE 4).


Senhoras e senhores, ladies and geeeeentlemaaaans, madames et messieurs, ventríloquos e ventríloquas, está começando mais um…


BALLASCAST!


MÚÚÚSICAAA!


Olá, olá, olá, seja despudoradamente bem-vindo ao BallasCast. Para você que acompanha toda semana, a gente agora vai terminar uma entrevista muito legal, com um cara incrível, que eu sou muito, muito, muito fã. Ele é um dos maiores criadores de números que eu já vi na minha vida, ele trabalha no mundo inteiro, ele está no Cirque du Soleil, ele tem grupo na França, ele já foi dos Doutores da Alegria… Ele é um monte de coisas, e está aqui hoje para vocês… Claudio Carneiro!


PAAALMAAAS!!!


ENTREVISTA COM CLAUDIO CARNEIRO (FINAL)


– Outra coisa também que eu queria falar para você, que a gente trabalha muito no palhaço, nem sei como você vê isso. Que é com a questão do erro, como é que você vê essa questão do erro, do floop, né? De falhar, de não dar certo, de trabalhar no que não deu certo. Como é que teve alguma coisa que você..


– Hoje eu respeito muito o floop. É uma briga eterna assim, quando funciona, funciona! Esse show que eu estou agora, é um personagem que não foi escrito por mim, mas depois eu escrevi toda a parte cômica dele, mas é um personagem que ele já é preso a uma figura de um velho que tem uma história do show. Então não tem todo o domínio ali…


– Legal…


– Primeiro cinco minutos, eu provo, eu entro, eu faço um clown, falando em várias línguas…


– Tipo o que? Fala aqui… Falando o que?


– (…) Enfim, eu faço um pot-pourri, eu me apresento, e eu tenho que conquistar… Eu tenho cinco minutos para conquistar eles, eu tenho cinco minutos para fazer eles rirem, e eu tenho cinco minutos para fazer eles se apaixonarem por mim…


– Uau!


– E se eu não consigo fazer isso, o show inteiro perde muito!


– Olha, que ótimo isso!


– E as vezes, e é sempre pisando em ovos isso, né? Nunca tranquilo!


– Sei…


– Se toda vez que eu vou entrar em cena, eu “Puta, como é que eu vou entrar hoje?”


– Essa é uma pergunta também, fica nervoso ainda?


– Sim!


– Olha, só… Quantos anos você tem de carreira?


– Puta, 20 e poucos…


– Mais de 20 anos! É uma pergunta que me fazem “Ah Ballas, eu queria, mas eu fico muito nervoso antes de entrar no palco”, pô, o cara tem 20 tantos anos e fica nervoso, faz 10 anos de Soleil e fica nervoso, mas a gente trabalha com esse nervoso mesmo e vai, né?


– Sim, sim, sim! Têm números que eu fico mais seguro, mas nesse personagem ali, porque ali é uma luta, ali eu realmente tenho que conquistar os caras, mas é uma delícia isso, sabe? Pisar em ovos, você não… Não é jogo ganho… Nesse personagem não é jogo ganho. E outro, por exemplo o Ne me quitte pas, é jogo ganho, porque é um jogar simples e tal, enfim…


– Ai você estava falando disso, do erro, né? Que você, não sei se é no começo, não sei se é sempre, mas você fica nervoso e você já acertou de primeira, teve vez que você não conseguiu no começo, no início?


– É, na maioria das vezes funciona, mas as vezes tem um público que está realmente, assistem show, ali é um lugar de turismo, o povo vai para começar a beber as nove da manhã…


– Sim!


– E chega assim, as 10:15 da noite, num jantar com bebida, então… Os caras cheirado, fumado, bêbado, e aí muda o humor, entendeu? Eles ficam, tem os zumbis, tem de tudo…


– Sei…


– E aí as vezes tem uma plateia que é muito silenciosa, e eu fico assim… As vezes eu sinto que eu fui bem, mas não teve conexão…


– Sei…


– As vezes eu não estou bem e o público está bem, não estou na menor condição, e as vezes eu estou bem exatamente como uma transa assim, sabe? Os dois têm que estar bem dispostos e abertos, assim…


– Sim!


– E é um jogo… Mas as vezes eu saio puto, as vezes quando não funciona, as vezes eu saio gritando… Querendo matar, violento… As vezes é violento!


– Isso é muito legal também, o que você está falando, porque também pra quem apresenta, faz palestra, professor, a questão do público é incontrolável, a gente adoraria que tivesse sempre um público mega receptivo, mas não é todo dia que é assim…


– Sim!


– E aí a nossa missão é fazer isso que você falou, que é muito legal, que é estabelecer essa conexão, conectar com aquele público, no seu caso, vocês têm um show inteiro que vai depender muito disso. E no caso de qualquer pessoa que vai apresentar qualquer coisa, você conectar com o outro para depois a coisa rolar, né?


– Uma coisa! Qual dos teus três filho que você gosta mais?


– Qual dos meus três filhos que eu gosto… Hahaha


– É! Porque tem um que você não gosta tanto… Tô brincando papai… Ah, não tem câmera ali!


– Não!


– Acabou a bateria….


– Não, eu gosto dos três igual! É claro que, eu gosto mais do segundo porque é mais perto de mim, a minha filha…


– Eu gosto mais do pequeno, os outros dois eu não curto não…


– Não curte não?


– Não!


– Você preferiria voar ou ser invisível?


– Voar! Voar! TOTALMENTE!


– Totalmente!


– Nossa… Voar!


– Totalmente?


– Sim! Eu tinha asa delta, né? Eu tinha uma asa delta, que eu bati… Eu fui com a Karen, nossa velha amiga, Karen, lembra?


– Sei!


– Que era uma puta parceira…


– Como assim bateu com a asa delta?


– Eu voava de asa delta, eu tinha licença, mas era um jovem piloto. Aí trocaram o aeroporto grande, por umas questões gerais, por um pequeno…


– Nossa!


– E aí o meu professor falou “Vou decolar primeiro e eu te dou o sinal quando você pode aterrissar, para você saber qual é a sua altura exata”, e eu não lembrava o sinal, eu lembro que eu estava voando, ali praticamente em Campos do Jordão, você voa de 1km de altura assim, 1000m… Quase o dobro do RJ de altura… E eu estava ali, voando, curtindo, uma delícia, sozinho, o barulho do vento, e eu era muito bom em decolar e aterrissar, eu era muito bom, desde a minha primeira aterrissagem… Mas aí foi chegando e eu fui “Cara esse aeroporto, o aeroporto… Não era o aeroporto, esse espaço é muito pequeno”, e ele estava fazendo sinal meio desesperado, e eu falei “Ah, eu acho que esse sinal”, eu não lembrava qual que era, “Eu acho que esse sinal quer dizer que eu estou muito alto”, então se você esta muito alto, mas está numa posição contra o vento, você tem que fazer oitos, alguns oitos para perder a altura, aí quando você acha que já está na altura boa de aterrissagem, você vai e aterrissa calmamente, eu fazendo alto assim e falei “Acho que agora está bom”, aí eu comecei a ir, tem uma estrada, para Campos do Jordão, sei lá…. Eu lembro uma hora assim, eu olhei para o lado, tinha um caminhoneiro meio do meu lado, assim…


– Nossa!


– Eu falei “Ué?! Eu estou baixo, eu tô quase pisando num caminhão, né? Eu estou muito baixo, eu não vou chegar, eu não vou atravessar a estrada, conseguir atravessar a estrada”. Tinha vários carros, aí de um lado esquerdo tinha uma casa onde eles ficam ordenhando as vacas, e em seguida tinha um fio com poste elétrico, com fios elétricos e um puta cão bravo, que eu não tinha visto o cão, aí tinha segundos para decidir… Eu caí no telhado em cima de todas as vacas, com a ordenhadeira, ou vou para aquele fio… Alguma coisa, “Não, eu acho que eu tenho velocidade o suficiente para empinar um pouco a asa delta e cair naquele lugar que tem mato fofo”.


– E você caiu onde?


– E aí eu tentei fazer isso para salvar as vacas… Colidi com o poste!


– Bateu no poste?


– Bati, o fio elétrico caiu e ficou PEH, PEH…


– NOSSA!


– Eu tive um puta choque no ombro, não quebrou, mas deslocou…


– NOSSA!


– E eu fiquei pendurado assim, muito alto… E aí o fio estava solto, e muito voador morre por isso, do choque depois, então assim, as vacas… Gritando, mugindo… Elas arrebentaram as máquinas de ordenha e saíram correndo…


– Nossa!


– Foi uma cena caótica, dois cães muito bravos, latiram do outro lado… Porque se eu não tivesse conseguido passar, os dois cães teriam me matado…


– Nossa!


– Eu assim, pendurado e com uma mão, eu falei “Eu preciso me desconectar da asa, porque ela está, o fio elétrico está muito perto”, e eu caí…


– Caiu… Nossa…


– E eu fui me afastando com uma mão…


– Nossa!


– Me afastei, foi uma loucura, mas aí eu acho que eu era meio apaixonadinho pela Karen, não sei, estava tentando impressionar a mina, não sei…


– Tenho certeza que você impressionou ela!


(Música)


– Você mora hoje em Cancun? A sua rotina é… Quantos shows você tem por semana?


– 7, raramente 10! 7 shows por semana!


– Chega a ter 10?


– Sim!


– Mas como se a semana tem 7 dias, você tem show terça, segunda?


– A gente nunca trabalha domingo e segunda…


– Domingo e segunda não trabalha?


– Quando tem 10, são 2 shows por dia!


– Uau! O show dura quanto?


– Dura uma hora e meia! Se você faz o show completo com janta, aí tem um pré show, com um grupo incrível, e… Mas o show mesmo é uma hora e meia!


– Uma hora e meia de show?


– É!


– Então chega a ter 10 shows por semana, quer dizer, você chega a fazer dois shows na sequência?


– Sim!


– Né? Isso é muito legal, né? Diário! Porque as vezes as pessoas “Ah o Cirque du Soleil“, trabalho, né? Assim…


– Sim! É trabalho!


– É trabalho!


– É prazeroso, mas é trabalho assim, mas… Quanto mais velho você fica, eu acho que assim, você aprende a ter mais prazer no trabalho, não sei… Não sei se é assim com você?


– Ah, quem que você, palhaço brasileiro, que você acha muito legal… Para quem está ouvindo assim…


– Ah bom, lógico que seria o Ricardo Pucetti, que me influenciou…  Ricardo Pucetti!


–  Ricardo Pucetti, do Lume!


– O Possolo!


– O Possolo, Parlapatões!


– Parlapatões! Fernando Vieira, Gabriel Aguimar, quando ele chegou, ele chegou explosivo assim, tem tantos… Tem tanto palhaço incrível aqui.


– La Mínima!


– La Mínima! Nossos grandes amigos, Domingos Montagner, Fernando Sampaio, incríveis… Ah tem tanto palhaço…


– Tem muitos, né? Algum novo que você viu, ou aqui ou fora? Eu ia te perguntar, porque você circula muito. Uns três assim, que te vem a cabeça…


– Novos?


– Só pra não falar dos clássicos assim, mas os caras, pô, está pesquisando palhaço, algum palhaço…


– Ah, Marcio, é como…


– Le chic chic cabon


– Le chic chic cabon, meus amigos, a gente criou uma companhia juntos! LCCB é uma companhia de Paris, incrível, o Patrick, o Fred, são incríveis, são geniais! Lembro que o Domingos Montagner, voltou de um festival, a gente se encontrou no Brasil e ele disse “Claudio, eu conheci uns caras incríveis no festival de Paris“, depois eles vieram para Los Angeles também, e depois de um ano eu estava trabalhando com eles, e eu criei uma outra companhia com eles, chamado Rock Plantains, que era eu, o Le chic chic cabon, e a Julie, que é uma atriz incrível, Daniel Fueda! Fueda!


– Depois então no BallasCast no grupo, eu coloco umas referências, depois se você estiver vendo também, a gente coloca aqui em baixo… “Momento entrevista em outra língua” (OUTRAS TANTAS LÍNGUAS)


– Porque essa língua inventada, é uma coisa inventada que os palhaços usam muito! Eu vi o seu show lá em Cancun também, você abre, né? Um pouco fazendo essa brincadeira de várias línguas… Hoje, o que que você está pensando, o que que daqui há cinco anos, o que que é uma coisa que você não fez, que você fala, “Opa, gostaria de fazer isso”, porque você já fez show na rua, já fez show em tudo o que é lugar, está no Soleil há muitos anos, já circulou, já fez… O que que uma coisa que você fala assim “Opa, eu não fiz isso, acho que eu gostaria de fazer esse negócio aí…”


– Piloto de avião! Ah, eu não sei… Acho que mais cinema, já fiz, mas eu gostaria de fazer mais, eu não sei, algo com áudio e vídeo, mas é a mesma coisa…


– Sei…


– Mas criando, assim… Criando… Criar coisa pra gente, e o humor me atravessa, igual… Eu tenho uma intimidade com palco e com picadeiro, mas eu também queria criar uma intimidade com outros veículos, assim…


– Legal! Outro veículo, um carro?


– Uma carro, um helicóptero, um submarino…


– Você é um monte de coisas, mas você é essencialmente palhaço, as pessoas te conhecem muito por ser palhaço, como você definiria para alguém o palhaço em uma palavra?


– O palhaço em uma palavra… Em uma palavra?


– É!


– Caralho!


– Éééé… Difícil…


– Carajo!


– Depois eu te conto o que que, como o Possolo define…


– Que peso! Eu não sei, é tanta coisa que, não sei… Pergunta de novo!


– O palhaço é?


– Tragédia!


– O palhaço é?


– Histeria!


– O palhaço é?


– Caos!


– O palhaço é?


– Desespero!


– O palhaço é?


– Eu sou mímico!


– Claudião, um assunto que aqui circula muito, na comédia, nos comediantes, o Brasil está passando por um período de um pouco censura, um momento censura, vai, fala e faz… Você acha que o humor tem limite? Como é que você vê essa coisa do limite do humor? É uma pergunta meio chata que os comediantes meio que, como é que você vê essa coisa de… Pode tudo ou mais ou menos, acho que pode mais…


– Puta, eu acho que o mundo tá chato! É um exagero!


– É um exagero!


– É um exagero assim, tem um, não sei se é questão de limite ou uma questão de bom senso…


– Tá…


– A gente cômico, como a gente… A gente quer agradar o público…


– Sim!


– Nós somos com todo respeito a profissão, mesmo… Mas nos somos prostitutas, a gente quer… Com todo respeito a profissão de prostituta, de palhaço eu não respeito, não… Mas nós somos prostitutas…


– Em que sentido prostituta? Eu sei o que é, mas é muito legal…


– A gente, a gente quer o fácil, a gente quer conquistar o público…


– Sei!


– A gente quer que eles gozem, é isso que a gente quer! A gente quer ser amado! A gente vem, o palhaço é um fruto de uma solidão, de um desespero de tentar entender o que é o mundo, o que são as pessoas, e tentar se entender e ser amado pelo amor de Deus, nos ame! A gente quer isso! Então se você se apaixona tanto por uma piada a ponto de “Não, foi só uma piada”, não sei, eu não sei… Eu gosto do público, eu gosto do público…


– Sei, e você quer…


– E eu quero o público feliz, eu não, eu nunca vi nenhuma maldade no Renato Aragão chamando o Mussum de negão, eu não, sabe… Ou o Zacarias de bichinha… Eu tenho amigos homossexuais e a gente se brinca, tanto pra bichas, mas quanto para outras pessoas, eu não me sinto a vontade, sabe? Judeu cuzão… Mas, pelo amor de Deus, corta isso!


– Não! É uma brincadeira! Mas você, então você acha…


– Mas não é um pouco isso? Eu não sei…


– Sim, sim…


– Mas eu acho que está chato pra caramba! Hoje o Brasil está um dos piores…


– Você acha que está pior?


– E tem uma ignorância, tem uma ignorância… Como é o grupo “fofos”, daquela… Enfim…


– Sei…


– Do Fernando Neves, que teve aquela menina que era super, que eu acho incrível, eu acho que a gente tem um problema de racismo, o Brasil é um dos países mais racistas do mundo, mas essa menina, ela foi… Eles estavam fazendo um trabalho com máscara negra, que não tem nada a ver, que é com a máscara dos americanos, que é uma coisa racista, que eram atores brancos fazendo uma caricatura negra… Meu, isso aqui tem mais a ver com a nossa história do teatro, que é quase a nossa comedia de la arte… Uma figura com um espetáculo incrível, a mulher falou “Ah, tem máscara negra, é racista”, fizeram um movimento tão escroto contra esse grupo de teatro, que é um dos grupos mais incríveis, e quem mais que acusou também é um outro figura que é um palhaço incrível, que usa máscara negra, que não tem nada a ver com a black mask, que é do…


– Sim!


– Eu não lembro o nome em português e eu falo inglês, e foram lá e acusaram João, que é o dono, criador, o nosso grande amigo…


– Sei!


– E foram lá “Racista”, o jornalista foi lá no jornal e “Esse cara é um racista”, porque tinha um cômico, que eu não sei quem é, fazendo uma máscara negra… Só que o João é negro! O João negro, veio da favela… Veio da favela, mas veio de uma situação social difícil, e ele através do teatro virou um puta cara, que inspira todo mundo, que fez vários jovens virarem artistas, hoje trabalham, sabe? Então tem um exagero que é difícil…


– O Claudião, os seus amigos descreveriam você como um cara como, você acha?


– GOSTOSO! Gordo, não sei…


– Você acha que alguém falaria…


– Legal, vai… Legal! “Ah, o Claudio é um cara legal”


– Legal! Se você…


– “O Claudio fuma muito…


– Se você ganhasse na loteria, grana alta… Fora pagar as dívidas, a família, assim… O que que você acha que você faria… Nossa você está com muita grana, o que que você faria?


– Tipo uma coisa pra mim?


– Pra você, para o mundo, para o que você quiser…


– Eu queria, me dá vontade de ser… Sei lá cara, o que eu faria… Eu acho que eu compraria um espaço legal, para criar um espaço bem louco, que fosse divertido pra mim, para os amigos e a família, mas também para a sociedade em volta…


– Legal!


– Principalmente ali, é um espaço muito legal pra isso… Criar um espaço lúdico, de aprendizado, de chacoalhar a realidade, alguma coisa assim…


– Espaço de chacoalhar a realidade!


– Vamos criar um espaço…


– Spacmsdkfotrçfdj]


– Meu, o teu inglês é britânico!


– Como é que você falaria isso?


– Espaço de chacoalhar a realidade… Shaking reallity space! (francês)


– Momento complete a frase… Claudio Carneiro eu falo, você responde qualquer coisa que vier a sua cabeça… Uma coisa que eu não vivo sem, é…


– Meu filho!


– Para mim dinheiro…


– É diversão!


– Batatas fritas…


– Não tanto!


– Eu sinto orgulho de…


– Minha mulher!


– Que mais?


– Não sei, cara…


– O que você fez na vida que, nossa…


– Ah tá bom… Criar!


– Eu mudaria…


– Tudo!


– Se eu fosse um cachorro, eu…


– Latia! Ladrava! Lateria!


– Eu admiro pessoas que…


– São simpáticas!


– Eu não gosto de gente que…


– É mal humorada!


– Meu dia perfeito é…


– Hoje!


– Um dia ideal em minha vida é acordar pela manhã…


– E escovar os dentes!


– Na hora do almoço…


– Eu almoço!


– A tarde…


– Eu tomo café da tarde!


– E a noite…


– Eu peço pra minha mulher a janta!


– E na hora de dormir…


– Eu encosto a cabeça no travesseiro e durmo!


– Marcio Ballas é…


– Muito legal!


– E uma música que eu gosto, a primeira que me vem à cabeça, é…


– “A tua boca, me dá água na boca”, Itamar Assumpção!


– Canta!


– “A tua boca me dá, água na boca, e tenho vontade de”… Nossa, ele tinha um vozeirão…


– Uma musica das antigas que você gosta…


– Uma musica das antigas? “E hoje, o que eu encontrei, me deixou”, ih, não… Essa tá bom…


– Uma musica da sua infância que você gosta…


– “Homem primata, capitalismo selvagem, oh oh ooooh, homem primata, capitalismo selvagem”, eu achava que era “homem que mata”, eu tinha nove anos, e aí cantava, foi a primeira musica que eu decorei, tinha oito, nove anos…


– Como você cantava?


– “Homem que mata, capitalismo selvagem, oh oh oohhh”.


– Senhoras e senhores, ladies and geeentlemans, tivemos hoje aqui, Claudio Carneiro!


– Marcio Ballas!


(Musica)


Muito bem, muito bem, muito bem, chegamos ao final de mais um episódio (AAAHHH), mas na segunda feira que vem tem mais (EEEHHH).


E na segunda feira que vem não tem mais qualquer coisa, não… Na segunda feira que vem a gente tem o nosso episódio comemorativo de número 100, senhoras e senhores, é! CHEGAMOS NO 100!


Mas agora, sem mais delongas, vamos ao nosso momento merchand


“Marcio, eu queria contratar alguém para mestre de cerimônias do meu evento, aonde é que eu encontro você, hein?”


É fácil! Basta você entrar no meu site que lá tem todos os serviços e contatos, e você me compra rapidinho… marcioballas.com.br


É isso aí!


Muito obrigado pela sua paciência, pela sua audiência, pelo seu ouvidinho colado aí…


Thank you…


Ghjuiroels,mnf


Jrioesdmfjre


See you next Monday!


Bye Bye!