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BallasCast – Episódio 28 – O que é o Improviso?

EPISÓDIO 28 – O QUE É O IMPROVISO?


Senhoras e senhores, ladies and geeentleeeemaaans, madames et messieurs, taxistas e taxistos, está começando mais um…


BALLASCAST…


MÚSSICAAA…


Olá, olá, olá, seja muito bem-vindo ao BallasCast!


O Ballascast de hoje especial, sem voz, com aquela voz de granizo, mais afivelada, mais afanhalada, mais anasalada do que nunca.


Mais estamos aqui, porque você está aí.


No podcast passado eu falei sobre o palhaço, que na verdade rolaram dois podcast sobre esse assunto e hoje eu vou falar um pouco sobre improviso, a pedidos.


O improviso, o que é, de onde surgiu, como veio, como se reproduzem, enfim…


Senhoras e senhores, welcome to this episodio, now!


(Música)


 


O QUE É O IMPROVISO?


(Musica)


Nesse episódio eu vou partir de algumas perguntas que eu fiz pra galera do grupo BallasCast, que é um grupo que tem lá no Facebook onde a galera comenta sobre o podcast, e falar um pouquinho do que é o improviso.


Lembrando sempre que essa é a minha visão, é como eu vejo, é como eu trabalho, é como eu pesquiso, então obviamente, novas maneiras de ver a mesma coisa são sempre bem-vindas.


Então vamos a nossa entrevista, que será novamente feita por mim mesmo, para minha própria pessoa de mim mesmo, no formato de auto entrevista pessoal… Let’s go!


(Música)


“Marcio, introduz aí vai, o improviso é tipo, fazer de qualquer jeito? ”.


Muito boa a sua pergunta pra gente começar.


Primeira coisa muito importante pra gente falar que é o seguinte…


IMPROVISO NÃO É GAMBIARRA!


Não é fazer de qualquer jeito, não é fazer qualquer coisa, não é fazer qualquer negócio, não é nada disso!


Aqui no Brasil é muito comum falar “Ah, improviso é um negócio, faz qualquer coisa aí”. Não é qualquer coisa, muito pelo contrário, pra gente improvisar a gente precisa saber muito do assunto sobre o qual estamos improvisando.


No nosso caso, o improviso teatral, eu preciso saber muito, eu preciso estudar muito pra conseguir criar um espetáculo na hora, ao vivo em frente ao espectador.


 


“Marcio, como é que você definiria o improviso? ”.


Sempre acho muito difícil definir exatamente o que é, até porque você pode pegar no Wikipédia, no Google, mas quando a gente fala de improviso teatral, a gente tá falando do espetáculo que é criado espontaneamente pelos atores.


No momento presente, no aqui agora, sendo que os atores não sabem quem vão ser os personagens, os nomes dos personagens, o que vai ser a ação, qual vai ser a história…


Não tem um texto que já existe que vai ser encenado, não, o improvisador, ele vai ser três coisas ao mesmo tempo.


Ele vai ser ator da cena, porque ele vai estar atuando, ao mesmo tempo ele vai ser diretor da cena, quer dizer, o grupo que tá criando o espetáculo lá, ele que vai se auto dirigir ali na hora, e dramaturgo da cena, também porque o texto, roteiro, a história, vai ser criado ali no teatro junto com os espectadores.


(Música)


 “Oh Marcio eu nunca tinha visto improviso, isso é mais ou menos novo, essa coisa de improviso? ”.


Olha, o improviso no teatro é uma coisa que sempre existiu, tá absolutamente dentro do teatro né?


Ele pode ser usado como formação do ator né? Nas escolas de teatro, o improviso é muito usado, pra formar o ator, para o ator entender como compor um personagem, como criar um personagem, pra ele trabalhar…


O improviso poder ser usado na construção de um espetáculo, por exemplo, um grupo que quer fazer um texto novo, ou que quer encenar um Shakespeare que seja, ele pode se utilizar da improvisação pra achar elementos, achar questões, achar personagens, achar tipos, achar o enredo.


E tem também o improviso como espetáculo, que é o que faço, que é o que eu pratico, e é sobre ele que eu quero falar mais ativamente.


Então esse espetáculo que é criado ali na hora entre os artistas que estão no palco e os espectadores que estão lá assistindo e presenciando aquela criação acontecer, aquela criação vai ser concebida ali, na hora, na frente dele.


Acho que essa é que é uma das belezas do improviso, né?


Que o público ele presencia a criação acontecer, e ele é cocriador porquê?


Além de normalmente ele dar os elementos que vão compor a cena e é por isso que a gente pede ao público “Me falem um título, me falem uma relação, me falem um local, me falem um crime” né?


Ele é parte do espetáculo porque ele participa dando esses elementos e assistindo a história sendo tecida, sendo criada ali na frente dele.


Isso quer dizer, que os atores têm que estudar muito, tem que treinar muito, pra poder realizar isso lá, ao vivo, e ficar um bom espetáculo, porque senão vai ficar qualquer coisa.


É exatamente por isso que eu digo que improvisar não é fazer qualquer coisa, muito pelo contrário, a gente precisa estudar, e muito, pra criar um espetáculo na hora.


(Música)


 “Mas Marcio, sempre existiu a improvisação assim, como espetáculo? ”.


Então, esse tipo de improvisação, que na gringa eles chamam de improve, ou na América Latina se chama da impro, ou aqui a gente chama comumente de improviso, ou as vezes impro, entre os que praticam, ela começou a acontecer na década de 40, na década de 50.


Algumas pessoas importantes que eu vou citar aqui, que são Viola Spolin, nos Estados Unidos, que começou a trabalhar com jovens atores, com imigrantes…


E começou a elaborar alguns jogos de improviso pra fazer com que as pessoas se comunicassem mais facilmente.


Uma outra pessoa fundamental de citar aqui é o KEITH JOHNSTONE, que é considerado meio que o papa do improviso, como se fosse o Freud do improviso, ele que é um inglês que foi pro Canadá, e ele começou a trabalhar muito forte o improviso dentro da escola de teatro.


E ele começou a perceber que os jogos de improviso, que as improvisações que aconteciam na sala, eram muitas vezes mais interessantes, do que as próprias cenas encenadas com os textos que já eram prontos e preparados.


Então ele começou a pegar esses jogos e começou a mostrar dentro da faculdade, abrir, abrir as aulas, começou a mostrar no pátio, começou a sair da faculdade e mostrar em bares, em lugares abertos.


E ele começou a perceber que isso tinha uma aceitação muito grande do público, porque o público gosta muito de ver a criação acontecer, o público gosta muito de ver uma coisa imperfeita, o público gosta muito de acompanhar algo que está sendo feito ali na hora, algo que é espontâneo.


Inclusive, espontaneidade eu acho que é uma das palavras chave do trabalho do improvisador, ser espontâneo, trabalhar no aqui agora, no momento presente.


Viola Spolin, o grupo Second City, fizeram essa linguagem de ser muito forte nos Estados Unidos, ela começou a desenvolver esses jogos teatrais, a ensinar esses jogos teatrais.


Lá nos Estados Unidos também, Del Close, foi um cara bem importante, que começou a fazer uma variação dos jogos de improviso pra um jogo de um formato longo.


Um formato onde um público assistia uma peça de teatro, ele não assistia mais jogo de desafios de improviso, não, ele assistia uma obra inteira, como se ele fosse ver uma obra de teatro, mas ela era criada na hora, não era algo que já existia, não era um Shakespeare, um Molière não, era uma obra que acontecia ali na hora, feita por aquele elenco de atores ali no dia no teatro.


No Canadá, Ivone Leduq e Robert Gravel, dois diretores de teatro contam que estavam assistindo um dia um jogo de hóquei e falavam “Nossa, mas porque que tem tanta gente nesse jogo de hóquei, e nas nossas peças de teatro tem tão pouca gente? ”.


Então eles sacaram que tinha a coisa do jogo, uma competição, então eles criaram um formato chamado match de improvisação teatral, que dois times se enfrentavam num jogo.


A diferença é que não era um jogo de hóquei, era um jogo de improviso.


O time azul contra o time vermelho, se enfrentavam, tinha um juiz…


Então eles fizeram baseado no jogo de hóquei, um formato que era todo, todo, inspirado numa competição de jogo de hóquei.


E assim pelo mundo inteiro vários pequenos formatos foram surgindo, foram surgindo, foram surgindo, cada vez mais.


Até que na televisão inglesa, surgiu o primeiro programa de improviso, chamado ”Whose Line Is It Anyway? ”, com atores que eram do teatro e começaram a fazer jogos de improviso na TV.


Isso fez sucesso lá, acabou indo para os Estados Unidos, aconteceu a versão americana do “Whose Line Is It Anyway? ”, com a apresentação do Jew Carrey, com improvisadores incríveis e isso começou a se espalhar, virou um sucesso nos Estados Unidos, e cada vez mais a linguagem do improviso começou a se espalhar pelo mundo inteiro.


Eu diria que os países com maior força no improviso são o Canadá, né?


Porque é um dos lugares onde começou.


Na Europa, como tudo sempre lá tem muita coisa…


Nos Estados Unidos…


Agora cada lugar tem a sua característica, sua maneira de se improvisar.


O que é importante é saber que estamos falando de improvisação como espetáculo, como fim.


Esse espetáculo que você vai assistir e ver a criação da peça sendo feita ali na hora especialmente pro público que veio ali, compor aquele dia, e que vai ver aquele espetáculo unicamente aquele dia e nunca mais vai ser o mesmo.


(Música)


 “Ah Marcio, mas fala a verdade. É TUDO IMPROVISO? ”.


Essa é a pergunta que eu mais ouço na minha vida, se é tudo improviso.


Não à toa o nosso programa na Band chamava “É tudo improviso” pra responder a pergunta que…


SIM! É TUDO IMPROVISO!


Num espetáculo de improviso como o próprio nome diz… dããããr… é tudo improviso.


Porque a graça do improviso é que ele é feito na hora.


Pra nós, improvisadores, não tem graça, não faz sentido nenhum eu querer repetir alguma cena que deu certo, repetir alguma coisa que eu fiz outro dia foi muito legal, não.


Eu quero fazer coisas novas, eu quero criar elementos novos, eu quero criar roteiros novos, eu quero criar diálogos novos…


Essa é a base e o princípio do trabalho.


Então pra gente que trabalha com improviso, é muito óbvio que vai ser tudo improvisado, que vai ser tudo feito na hora.


É por isso que a gente dizia no programa “Não tem nada preparado, não tem nada roteirizado, não tem nada ensaiado, é tudo improvisado”.


Porque a gente cria tudo na hora, é por isso também que na maior parte do espetáculo de improviso, os elementos que vão ser os disparadores da cena são pedidos ao público.


Pro público assistir e perceber que “Nossa, ele tá fazendo essa cena com esse personagem que eu dei pra ele agora, nesse instante”, e outra coisa também, que é muito legal do trabalho do improviso, que a gente trabalha muito que é, o erro, o imperfeito.


É por isso que quando a pessoa vê ao vivo, ela tem, qual que é a dúvida que é criado na hora, porque ela vê as imperfeições, ela vê os momentos que “Hum, não deu certo! ”.


Então o público, quando ele vê o momento que deu errado, ele fala “Ah”, ele fica cumplice, ele se identifica, ele fica Nossa, ele tentou” ele tá junto com você porque ele percebe que você tá tentando com tudo.


Agora, quando ele vê um golaço, uma cena linda, uma poesia que foi feita, improvisada na hora, uma música que foi cantada na hora, ali ao vivo, e ele viu que foi criada ali ele fala “Uau! ”, porque ele sabe que aquilo aconteceu ali na frente dos olhos dele e nunca mais vai acontecer de novo.


Então ele dá esse valor, ele dá esse crédito, e ele inclusive se sente parte dessa criação.


Até porque ele foi, ele deu um elemento disso e ajudou aquela coisa, aquela cena, aquele momento acontecer.


Sendo assim, pode acreditar meu amigo…


É tudo improviso.


(Música)


“Mas Marcio, tudo, tudo, tudo, tudo assim, tipo tudo mesmo? ”.


Veja bem, deixa eu explicar uma coisa pra vocês.


Quando a gente faz um jogo, quando o público assiste a gente fazendo num jogo, criar ali na hora, quando o público assiste, ele tem que entender que a gente se preparou pra fazer esse espetáculo.


Então antes de fazer o espetáculo a gente esteve em sala, a gente fez muitas vezes, a gente experimentou muitas vezes, experimentou de diversas maneiras, de diversos jeitos, de diversos tipos.


Então quando o público me vê cantando um funk ali, que é rápido, que é difícil pra caramba, que eu faço, na hora ele “Nossa, Ballas você tinha aquilo preparado? ”.


Não! Mas eu fiquei durante muito tempo em sala, experimentando, cantando, achando maneiras, achando jeitos, aprendendo com o Marcão e com o Edu que improvisam melhor do que eu.


Eles me dando dicas, a gente aprendendo juntos, eu achando a maneira de fazer, eu errando muitas vezes.


Antes de cantar e improvisar bem um funk, eu cantei umas 50 vezes mal.


Então tem o processo de aprendizagem dentro do improviso, então tem estudo por trás disso como em qualquer oficio.


O que a gente sabe antes muitas vezes no espetáculo é, quais vão ser os jogos que vão ser jogados, por exemplo, na noite de improviso que a gente faz um jogo musical, a gente escolhe antes.


“Ah eu vou cantar reggae, porque eu canto melhor reggae”


“Ah o Edu vai cantar o blues, porque ele é melhor no blues”.


As vezes alguém fala “Não, eu prefiro na hora, o Dani sai tocando qualquer música e eu prefiro improvisar na hora”.


Pode ser também uma opção.


Quer dizer, pode ser que tenha alguns elementos que a gente vai saber antes, o princípio dele…


Agora a gente nunca vai combinar nos camarins ali, antes “Ah, vamos fazer uma cena que eu vou ser o pai e você vai ser o filho? ”.


“Ah vamos fazer uma cena que vai acontecer tal coisa…”


Não.


A graça é a dramaturgia, a história ser construída ali no palco, no aqui agora, no momento presente.


(Música)


 “Oh Marcio, mas antes de vocês entrar no palco vocês fazem o quê? Vocês ficam lá meio que batendo papo? ”.


Boa pergunta!


Pra gente improvisar a gente precisa se preparar.


Se preparar significa se aquecer, estar aquecido, pronto pro drama, pronto pra cena.


Então normalmente, antes do espetáculo de improviso, a gente tem um período grande do aquecimento dos atores.


Então óbvio vai depender do espetáculo, do elenco, mas assim, normalmente a gente pega uma hora antes.


Por exemplo a gente vai no teatro apresentar em uma cidade, então a gente chega 4 horas antes, aí afina a luz, marca tudo direitinho, vê que jogos a gente vai fazer “Ah legal”, aí a gente deita, aquece o corpo, acorda o corpo, alonga, estira…


Depois a gente se olha, faz pequenos jogos entre a gente, algumas brincadeiras, a música começa a tocar e a gente se aquece, joga, pratica, tal, pá, pá, pá, pá…


Até que a gente tá pronto, a gente vai, coloca nosso figurino, maquia, fica pronto, coloca um perfuminho – mentira – e aí a gente tá pronto, quer dizer, tem um aquecimento pra você entrar em cena.


 


“Oh Marcio, vem cá, nunca te deu um branco assim? Um branco tipo meio, não sei o que fazer? Nunca acontece com você? ”.


Muito boa pergunta.


Aliás é uma pergunta que fazem muito “Ai, nunca dá branco? ”.


Não. Porquê?


Porque tem técnica. Porque a gente aprende a criar e a construir uma história e um espetáculo de improviso é um espetáculo de cocriação, o grupo vai criar um trabalho, uma peça, um jogo, algo JUNTOS.


Então o meu papel é trazer apenas uma parte, o outro vai trazer outra parte, o outro vai trazer outra parte, o outro vai trazer a outra parte e juntos vamos criar uma cena.


A cena não é responsabilidade minha, a cena não responsabilidade sua, a cena é responsabilidade nossa.


Então eu vou trazer um elemento pra cena e o outro vai criar em cima desse elemento que eu trouxe e assim sucessivamente.


Quer ver um exemplo bem prático?


O título da cena é um beco sem saída, o público deu esse título…


Então os improvisadores vão pensar imediatamente lá, beco sem saída, como poderia começar essa cena?


Bom poderia começar essa cena, um ladrão se preparando pra roubar…


Então eu tenho essa ideia, eu entro no palco e começo…


“Estarei aqui na surdina… esperando a minha próxima vítima”


Pronto. Acabou. Esse é o início da minha cena.


Eu disse ao público eu sou ladrão e estou à espera de uma vítima, o outro improvisador que está lá sentado, o que que ele vai fazer?


Vai entrar pra compor essa cena.


“Como eu posso compor essa cena? Já sei! Posso ser a vítima! ”.


Então ele entra como uma mocinha frágil andando por aquele bairro e aí é abordado pelo ladrão…


“Ah onde você pensa que você vai madame? Passa essa bolsa! ”.


“Oh meu Deus, não, não, minha bolsa não, minha bolsa não! ”.


“Ora, eu tenho uma faca aqui! Tome muito cuidado! ”.


“Ok, ok, toma minha bolsa, só não me machuque, só não me machuque! ”.


Quem poderia ser o outro personagem que chega nessa cena?


Um policial? Poder ser.


Um vizinho que assiste essa cena? Pode ser!


Alguém que tá passando lá e tira uma foto? Pode ser!


Qualquer coisa que esteja dentro dessa cena que está sendo criada, é bem-vinda e assim, a partir de uma sucessão de pequenos acontecimentos, é criada uma história.


(Música)


 “Como é que você resumiria improviso em uma palavra? ”.


Nossa que difícil.


Uma palavra?


Se não fosse eu mesmo que fizesse essa pergunta eu ia falar que essa pergunta é uma merda.


Mas enfim, eu resumiria, o improviso em uma palavra…


Eu diria que o improviso é JOGO.


Ou poderia dizer também que improviso é ESPONTANEIDADE…


Poderia dizer também que improviso é PLAY, que é uma palavra muito legal, que eu acho que em inglês ela é mais completa que em português.


Enfim, é importante você saber que improviso é uma técnica, improviso a gente aprende, improviso não é algo que é só pra algumas pessoas, não.


O improviso pode ser aprendido, ele é ensinado então basta você querer e você pode improvisar mesmo você sendo quem você acha que você é, que você acha que você não é possível de fazer isso, que você acha que você gostaria de fazer, mas as vezes você acha que não.


Meu sonho seria improvisar, mas a verdade é de que, Marcio eu vejo vocês fazendo isso e eu acho que isso é impossível, isso é uma coisa de pessoas iluminadas, que tem o dom, mas só vocês podem fazer isso.


Não, eu não posso!  MENTIRA!


E é por isso que quero finalizar episódio dizendo pra você, se você quer improvisar, se você quer brincar de improviso, você pode fazer, porque o improviso é pra todo mundo, inclusive pra improvisadores profissionais e pra você que está ouvindo também.


Sendo assim.


Eu vou fazer mais um episódio, porque já vi que tem perguntas, milhares aqui, que não foram respondidas enfim, final do nosso episódio.


Improviso.


Muito bem, muito bem, muito bem, chegamos ao final de mais um episódio (AAAHHH) mas na segunda feira que vem tem mais (EEEHHH).


Muito obrigado pela sua participação, muito obrigado pelas suas perguntas.


Eu vou fazer mais um episódio sobre improviso então se você quiser ir lá no BallasCast, que é um grupo que tem lá no Facebook, você pede pra eu te aceitar, eu te aceito rapidinho e você pode deixar mais perguntas sobre o assunto improviso.


OK?


Especially for you, for me, for us, you na me, now, forever…


Thank you very much…


Nlwh fhworhgçoeahrohçv


Bye bye!